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Em início de campanha, Tabata Amaral critica gestão Nunes na área da educação

O primeiro compromisso oficial de sua campanha foi em uma escola da Brasilândia, bairro periférico da zona norte da capital paulista

16 ago 2024 - 13h22
(atualizado às 14h56)
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A candidata do PSB em São Paulo, deputada federal Tabata Amaral, escolheu a Brasilândia, na zona norte, para o ato inicial de sua campanha à Prefeitura de São Paulo nesta sexta-feira, 16.
A candidata do PSB em São Paulo, deputada federal Tabata Amaral, escolheu a Brasilândia, na zona norte, para o ato inicial de sua campanha à Prefeitura de São Paulo nesta sexta-feira, 16.
Foto: Felipe Rau/Estadão / Estadão

A candidata do PSB à Prefeitura de São Paulo, deputada federal Tabata Amaral, criticou a administração do atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), destacando que, apesar de a capital paulista contar com um dos maiores orçamentos do País, a educação municipal apresenta os piores índices em anos. As declarações foram feitas nesta sexta-feira, 16, em uma escola de Brasilândia, bairro periférico da zona norte, durante o primeiro compromisso oficial de sua campanha.

"Não é normal o que aconteceu nos últimos três anos [com a educação]. Foi a capital que mais caiu em alfabetização, pior do que na pandemia, pior do que a média do Brasil. Isso nunca aconteceu com São Paulo. É tão grave que nos perguntamos se não há outras coisas que não estamos sabendo. Tenho alguns palpites. Primeiro, uma influência política partidária muito grande na indicação dos cargos da educação. Muita denúncia de corrupção, máfia das creches, parcelamento de contratos", disse.

Ao lado de sua vice, Lúcia França (PSB), a candidata visitou a Escola Municipal de Ensino Fundamental Senador Milton Campos, que registrou a pior nota no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da cidade. "Escolhi essa escola para iniciar a campanha por um motivo: a educação sempre esteve no centro da minha trajetória política".

Em seguida, Tabata se encontrou com mães de alunos e apresentou suas propostas para a educação - principal mote de sua campanha. A parlamentar não apenas prometeu que a escola se tornará uma das "melhores da cidade", mas também firmou esses compromissos em um documento, garantindo que o registrará em cartório.

"Essa será uma das primeiras escolas a receber tudo o que estamos propondo: campeonatos de matemática, robótica, xadrez, e cursos livres. E temos o compromisso de que, a cada ano, toda escola municipal enviará seu melhor aluno para um intercâmbio no exterior", pontuou.

A candidata também prometeu educação básica em tempo integral, além de afirmar que pretende abrir as escolas municipais no fim de semana e à noite como forma "de integrar a comunidade".

Críticas a Marçal

Em seguida, Tabata visitou uma empresa de confecção de roupas no Pari, também na zona norte de São Paulo. Em seu discurso para as costureiras, prometeu uma campanha sem "baixarias" e elogiou os Centros Educacionais Unificados (CEUs), uma iniciativa da ex-prefeita Marta Suplicy (PT), que agora é candidata a vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL).

Tabata também criticou o comportamento do candidato Pablo Marçal (PRTB), mencionando uma pesquisa qualitativa realizada durante o debate promovido pelo Estadão para ilustrar a estratégia de seu adversário político. "A estratégia dele é ser o bobo da corte, gerar cortes para ganhar dinheiro às custas do povo e fazer seu nome para uma futura candidatura a deputado? Talvez ele tenha êxito nisso. Mas, se a estratégia dele é falar com nossa população, tenho pouca convicção de que ele terá sucesso." "Se pegar na qualitativa, eu fui a que conquistou mais votos: 6 dos 15, se não me engano. E ele foi o candidato mais rejeitado", completou.

Estadão
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