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Justiça manda despejar sede de partido de Pablo Marçal em São Paulo

Sigla possui três meses de atraso no pagamento do aluguel, conforme ação

13 set 2024 - 15h49
(atualizado às 18h38)
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Resumo
Justiça ordena desocupação do diretório estadual do PRTB em São Paulo, devido a dívidas de aluguel. Presidente do partido tem outras dívidas imobiliárias, incluindo uma ordem de despejo em Goiânia.
Marçal já havia saído em defesa ao presidente do partido, que afirmou ter ligação com o PCC
Marçal já havia saído em defesa ao presidente do partido, que afirmou ter ligação com o PCC
Foto: LUIZ RODRIGUES/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A Justiça ordenou que o PRTB, partido do candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal, desocupe as salas comerciais onde está sediado seu diretório estadual. Os escritórios ficam em um prédio no bairro de Indianópolis, na zona sul da cidade. A sentença ainda está sujeita a recurso.

Conforme a decisão da juíza Paula da Rocha e Silva, da 36ª Vara Cível de São Paulo, o partido precisa retirar a sede do espaço até 24 de setembro. A sigla foi notificada extrajudicialmente em 22 de agosto, mas não apresentou resposta ao aviso.

Com uma dívida acumulada de três meses, o valor, segundo a ação, chega a R$ 163 mil, incluindo uma multa de R$ 60 mil, correspondente a três vezes o valor do aluguel.

Leonardo Alves de Araújo, mais conhecido como Leonardo Avalanche, é o responsável pelo contrato de locação do diretório. Além de presidir o partido, ele foi um dos principais apoiadores da candidatura de Pablo Marçal, ex-candidato à Prefeitura.

No entanto, esta não é a única dívida imobiliária associada à Avalanche. Em um caso separado, ele e sua esposa enfrentam uma ordem de despejo da mansão que alugam em Goiânia (GO). Os proprietários do imóvel alegam que o casal deixou de pagar R$ 175 mil em aluguéis e acumulou uma multa de R$ 153 mil por ocupação irregular, calculada em R$ 1.000 por dia de inadimplência. O total da dívida chega a R$ 334 mil, incluindo R$ 6,5 mil referentes a reembolsos de IPTU pagos pelos proprietários.

Os proprietários ainda relatam o recebimento de uma mensagem ameaçadora, em que Avalanche promete convocar seu "batalhão" caso a discussão continuasse. Ainda em agosto, Avalanche afirmou, em um áudio revelado pela Folha de S. Paulo, que mantém vínculo com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Marçal destacou que pediria o afastamento de Avalanche do partido. No entanto, reatou publicamente com o presidente.

Fonte: Redação Terra
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