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Justiça rejeita punição a Alckmin por propaganda no Facebook

8 ago 2014 - 15h14
(atualizado às 15h24)
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O juiz Marcelo Coutinho Gordo considerou nesta sexta-feira improcedente a representação contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição em São Paulo, por possível propaganda eleitoral no Facebook. A representação foi feita pela Coligação São Paulo Quer o Melhor, do candidato Paulo Skaf (PMDB), que apontou a veiculação de links patrocinados na rede social pela conta de Alckmin. Com a compra desse serviço, houve uma impulsão no número de seguidores. 

Em sua defesa, o governador negou que tenha contratado o serviço para ter maior visibilidade na rede. Foi identificado que o tesoureiro do Diretório Estadual do PSDB, Felipe Sigollo, foi o responsável pela contratação do serviço. Ele negou que as publicações tivessem natureza de propaganda eleitoral. Foram gastos cerca de R$ 17 mil na publicidade. 

Na representação, os advogados da coligação de Skaf pediram que Alckmin fosse multado, além disso, o Facebook deveria desvincular os seguidores obtidos por meio dos links patrocinados. 

Em sua decisão, o juiz justifica que a propaganda eleitoral é aquela que leva ao conhecimento geral a candidatura do político, o que não houve neste caso. Mesmo assim, ele reconhece que os posts patrocinados permitiram a ampliação no número de seguidores. 

Coligações partidárias: Dilma, Aécio e Eduardo CamposColigações partidárias: Dilma, Aécio e Eduardo Campos

Fonte: Terra
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