Marçal retira gesso três semanas após "cadeirada" e responde críticas de Tabata
"A doutora Tabata de Harvard liberou, então eu tirei", disse em carreata nesta sexta-feira, 4
Após ser ironizado por Tabata Amaral (PSB) no debate da TV Globo, na quinta-feira, 3, o candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) retirou nesta sexta-feira, 4, o gesso que usava na mão direita desde o último dia 15. Durante o debate, Tabata insinuou que a imobilização era "cenográfica", afirmando: "Esse homem está há três semanas com esse gesso cenográfico. A gente sabe que não tem nada ali, mas ele continua encenando."
Acompanhe a cobertura completa das Eleições 2024 no portal Terra e fique por dentro de todas as notícias.
Marçal, que sofreu uma agressão com uma cadeira ao vivo por José Luiz Datena (PSDB) no debate da TV Cultura, respondeu às provocações durante uma carreata no Brás, na região central da capital. “A doutora Tabata de Harvard liberou, então eu tirei", disse ele em tom de ironia.
O candidato havia passado a manhã realizando exames médicos, que indicaram que ele poderia remover a imobilização. Embora tivesse outros compromissos políticos agendados, ele cancelou suas atividades para comparecer ao hospital. De acordo com o laudo médico inicial, a lesão sofrida por Marçal era leve e sem fraturas, mas o uso do gesso prolongou-se por quase três semanas.
Além das ironias de adversários políticos, Marçal também foi alvo de críticas nas redes sociais após aparecer em um vídeo sendo transportado de ambulância, usando máscara de oxigênio e com a cabeça apoiada em uma caixa de luvas.
O próprio candidato admitiu que a cena foi exagerada. “Achei patético ter filmado e mostrado, fora da ambulância e tudo. Reprovei e quase desliguei a pessoa que fez isso”, comentou durante uma sabatina com o Valor, O Globo e CBN, na última segunda-feira, 23.