'Se eu fosse racista, teria deixado Celso Negão morrer afogado', diz Bolsonaro
Presidente afirmou que procura tratar todos iguais
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou não ser racista ao ser questionado sobre como irá convencer o eleitorado preto e pardo do Brasil a votar nele no próximo dia 30. Ao ser acusado O governo dele teve ações irrelevantes para a equidade social, seja para negros ou LGBTQIA+, no entanto, o candidato afirmou que "procura tratar todos iguais".
Durante o debate realizado por Terra, Estadão/Rádio Eldorado, SBT, CNN, Veja e Rádio Nova Brasil nesta sexta-feira, 21, ele apontou a medalha que ganhou no Exército e mencionou, mais uma vez, ter salvo a vida de Celso Negão ao se atirar na água e puxá-lo para fora de um rio, enquanto serviam ao Exército Brasileiro.
"Se eu fosse racista, por exemplo, ou não me preocupasse com os negros, eu teria deixado morrer afogado, afinal de contas, eu botei a minha vida em risco", declarou ele, que aproveitou a oportunidade para atacar o PT --partido do seu principal rival, Luiz Inácio Lula da Silva.
"Nós procuramos nos desviar daquela pauta 'nós contra eles'. Aquilo que o PT provocou no Brasil", afirma o presidente, que também citou o sogro, ao qual chama de Paulo Negão, para negar ser racista.
De acordo com Bolsonaro, ele usa de exemplos para que não haja segregação entre a população, e que isso, muitas vezes, "arrasta muito mais do que o poder de uma força de lei". O candidato finalizou dizendo que seu governo "trata todo mundo da forma mais igualitária no Brasil".