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Detector de metal, copo de plástico e ‘soco esquecido’: saiba como foram os bastidores do debate da Record

Candidatos à Prefeitura de São Paulo voltaram a se encontrar neste sábado, 28, cinco dias após agressão entre assessores de Marçal e Nunes

29 set 2024 - 00h31
(atualizado às 00h45)
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Debate reuniu candidatos em São Paulo
Debate reuniu candidatos em São Paulo
Foto: Edu Moraes/Record

Após uma série de episódios de agressões verbais e físicas em debates anteriores entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, o nono encontro, promovido pela Record, teve a adoção de regras mais rígidas: copos de plástico, cadeiras parafusadas e detector de metal.

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Os candidatos Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo) foram impedidos de realizar gestos desrespeitosos, exibir documentos, imagens ou qualquer objeto, usar termos vulgares e apelidos. Além disso, os participantes não podiam deixar seus respectivos lugares. 

“São muitos os detalhes, mas é pensando em você que todos os detalhes foram alinhados”, disse o mediador Eduardo Ribeiro antes do início do debate. Todas as equipes dos candidatos foram revistadas, exceto o próprio participante.

Em caso de descumprimento de alguma regra, o candidato seria advertido. Com quatro advertências, haveria expulsão. 

Dentro do estúdio, foram autorizados três assessores e um segurança por candidato. Datena escolheu ser acompanhado pelo marqueteiro, Felipe Soutello, e pelo jornalista André Lacerda. Duda Lima, o assessor agredido pelo marqueteiro de Marçal no debate promovido pelo Grupo Flow, na última segunda-feira, 23, acompanhou o prefeito Nunes. Já Nahuel Medina, que foi quem deu o soco, não esteve presente.

A agressão, por sinal, não foi citada em nenhum momento pelos candidatos. Durante um embate direto, Nunes e Marçal trocaram acusações sobre a suposta 'máfia das creches' e sobre investigações antigas do ex-coach

Nunes defende uso de tecnologia, e Marçal escola olímpica para melhora do ensino em SP:

Marina Helena foi assessorada pelo coordenador de comunicação, Leandro Narloch, e pela Elaine Gomes. Marçal levou a assessora, Luma Vidal, e seu advogado, Tassio Renam. Guilherme Boulos foi acompanhado pelo coordenador da campanha, Josué Rocha, assim como Ednilson Machado e Lula Guimarães. 

Embora posicionados lado a lado, Marçal e Datena, que já tiveram embate físico, não repetiram ofensas anteriores. Em nova estratégia, o foco foi retirado do influenciador e redistribuído em ofensas ao governo de Nunes, assim como o posicionamento de Boulos. “Os candidatos estão tirando um pouco o pé e sendo mais propositivos”, avaliou o mediador. 

Em confronto com Datena, Marçal diz estar disposto a ‘apanhar’ e ‘tomar pancada’ para vencer eleição:

O próximo debate será promovido pela Folha de S. Paulo/UOL, na segunda-feira, 30, às 10h.

Fonte: Redação Terra
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