Sem Lula, debate terá púlpito vazio e alertas sobre ausência
Debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontece neste sábado, no estúdio do SBT, terá a presença de seis presidenciáveis
Faltando pouco mais de uma semana para as eleições de 2 de outubro, seis candidatos à Presidência da República se encontram para um debate, na noite deste sábado, 24, com transmissão ao vivo do Terra. O evento ocorre em conjunto com CNN Brasil, Nova Brasil FM, Estadão/Eldorado, Veja e SBT, que cedeu o seu estúdio para o encontro. A ausência da noite deverá ser a do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que alegou compromissos de campanha e falta de tempo para se preparar para o evento.
De acordo com as regras do debate, "aquele que por qualquer motivo, não estiver no estúdio no horário de início do debate terá a sua participação cancelada". O encontro acontece entre as 18h15 e as 20h30 de Brasília.
Por sorteio, cada um dos candidatos ocupará um púlpito. Caso não compareça, o local reservado para Lula permanecerá vazio durante o debate. Além disso, a sua ausência será lembrada pelo mediador ao início de cada um dos quatro blocos do encontro.
A disposição no cenário terá Simone Tebet (MDB), Lula (PT), Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe D'Avila (Novo) à direita do apresentador Carlos Nascimento. Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT) e Padre Kelmon (PTB) ficarão posicionados à esquerda.
Entre as justificativas para a ausência, Lula explicou que tem compromissos de campanha agendados no Rio de Janeiro e em São Paulo e que por isso não poderia comparecer.
Ele ainda alegou que a presença do candidato Padre Kelmon (PTB) faria com que ele tivesse que se preparar melhor. " Precisava estudar a biografia desse cidadão, saber histórico político dele, o que ele já fez, que time que ele jogou, que time que ele torce. Sabe, porque é difícil fazer um debate no escuro".
Padre Kelmon substituiu Roberto Jefferson, que teve o registro de sua candidatura negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por estar inelegível até dezembro do ano que vem, por conta de condenação criminal imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-deputado federal, em 2013.