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Simone Tebet diz que ausência de candidatos em debate é 'covardia'

Para candidata à Presidência da República debate é essência da democracia; Lula diz que não irá ao encontro deste sábado promovido pelo 'Estadão' e pool de veículos

23 set 2022 - 21h53
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A candidata à Presidência da República Simone Tebet (MDB) acredita que candidatos que se recusam a ir a debates são covardes. Na sabatina do Estadão, os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faltaram. Lula disse nesta sexta-feira que não irá ao debate deste sábado, 24, que reúne o Estadão/Rádio Eldorado, Veja, Terra, CNN, SBT e NovaBrasilFM. Bolsonaro confirmou a presença.

Simone Tebet e Mara Gabrilli visitam o Centro de Treinamento Paraolímpico, nesta sexta-feira, 23, em São Paulo
Simone Tebet e Mara Gabrilli visitam o Centro de Treinamento Paraolímpico, nesta sexta-feira, 23, em São Paulo
Foto: Divulgação / Estadão

Para ela, a recusa de participar do encontro é não querer discutir os desafios que existem no País para o próximo presidente. "Espero que todos compareçam, porque a covardia nesse momento de um Brasil com tantas complexidades, tantos problemas, não pode ter uma cadeira vazia. Se não tem coragem de ir num debate para debater e falar com com os brasileiros que coragem vai ter pra resolver os problemas sérios do Brasil hoje como a fome, a miséria, a desigualdade social, o desemprego e a falta de políticas públicas que incluam a todos?", questiona Tebet, durante visita ao centro de treinamento paraolímpico, em São Paulo, nesta sexta-feira, 23.

A declaração de Simone foi dada antes da confirmação da presença de Bolsonaro no debate e da indicativa de Lula de que não irá.

Bolsonaro quer perguntar a púlpito vazio se Lula faltar a debate de sábado (24)

Propostas

A candidata ao Palácio do Planalto também comentou sobre suas propostas para tornar o Brasil mais inclusivo, se eleita. Ela pretende dar benefícios fiscais para empresas que contratarem mais pessoas com deficiência em seu quadro de funcionários. "É mais do que exigir que a lei seja cumprida, é dar estímulo para o setor de bens, serviços, indústrias e comércio para que eles possam, com isenções tributárias, contratar mais. Não queremos apenas que o setor produtivo contrate as pessoas com deficiência no limite da lei, queremos ultrapassar", promete Simone.

A senadora também criticou a falta de compromisso do atual governo Bolsonaro nesse tema. "Esse é um governo insensível, que não olha pras pessoas. É um governo que acha que o Brasil tem que ser de meia dúzia, que o Brasil tem que ser elitizado, com pessoas de características muito específicas. É um governo que virou as costas no momento que o Brasil mais precisou. Estamos prontos para fazer exatamente o contrário", diz.

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