Script = https://s1.trrsf.com/update-1725976688/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Simone Tebet diz que nota de FHC é 'mais contra uma candidatura do que a favor de outra'

Apoiada pelo PSDB, candidata do MDB à Presidência critica ofensiva de Lula por 'voto útil' no primeiro turno

22 set 2022 - 15h07
(atualizado às 18h47)
Compartilhar
Exibir comentários

RIO - A candidata do MDB presidência da República, Simone Tebet, afirmou nesta quinta-feira, 22, que a nota divulgada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos ícones do PSDB, não é a favor de uma determinada candidatura e sim contra uma candidatura. A nota foi interpretada por muitos políticos como apoio tácito ao candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.

Simone Tebet na FioCruz
Simone Tebet na FioCruz
Foto: Divulgação / Estadão

"Como democrata que é, Fernando Henrique fez uma carta dirigida ao Brasil, muito mais contra uma candidatura do que a favor de outra", afirmou a emedebista durante uma visita à Saara, como é conhecida a região de comércio popular no centro do Rio. A candidatura combatida por FHC, embora não expressa por Simone, seria a do atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

Para a senadora, tudo "o que está ali (na nota de FHC) é a cara" da candidatura dela.

"Defendemos a democracia, a diminuição da desigualdade, o combate à miséria, a pluralidade, a diversidade", disse. "Não tem nada ali que tenha declarado voto a um determinado candidato."

Questionada se pretende procurar Fernando Henrique, Simone afirmou que não tem "por que procurá-lo".

"Ele está recolhido, ele mesmo disse que, do alto dos seus 90 anos, não tem mais energia. O PSDB já fez uma nota pública em relação a isso, estou extremamente tranquila".

Mais cedo, sem citar Lula nem o PT, Simone criticou a campanha pelo voto útil no primeiro turno. "Voto útil é o voto do futuro, não é nem tentar votar às velhas fórmulas do passado, que não deram certo, que ficaram quatro mandatos e não fizeram o dever de casa - que é uma verdadeira revolução através de educação de qualidade aos nossos filhos -, e muito menos manter um governo insensível, que não planeja, não conhece as realidades do Brasil e só vive criando crises artificiais para esconder a sua incompetência e a sua incapacidade", disse Simone, em visita à sede da Fiocruz, no Rio, referindo-se ao PT e a Bolsonaro.

Segundo a candidata do MDB, a candidatura dela tem baixa rejeição e "vem numa crescente". "Saímos de 70% de desconhecimento (sobre na campanha) para um terço de desconhecimento. Isso não é pouca coisa", ressaltou.

A senadora aproveitou a visita à sede da Fiocruz para afirmar que, se eleita, investirá fortemente em ciência, inclusive tirando a previsão de recursos do teto de gastos. "Nenhum centavo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação vai ser cortado no nosso governo. Dinheiro tem, e ele precisa chegar na ponta", declarou. "Tem duas áreas que não pode faltar dinheiro e que terão que ficar fora do teto de gastos. Uma já está, que é Fundeb e Educação.

A outra é tirar do teto de gastos os recursos que nós temos no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. É tão pouco comparado ao orçamento federal. Estamos falando de um Orçamento de quase R$ 5 trilhões; tirando o serviço da dívida, temos algo em torno de R$ 2 trilhões. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação tem hoje em torno de R$ 10 bilhões, ele é contingenciado e fica pela metade, a outra metade não é executado."

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade