Boulos e Marçal trocam provocações em debate e psolista diz que vai ‘invadir cabecinha vazia’ do adversário
Candidatos debateram o tema após questionamento sobre índices de poluição
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Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) trocaram provocações no debate promovido pelo Grupo Flow para a Prefeitura de São Paulo das Eleições de 2024, na noite desta segunda-feira, 23.
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Ao rebater um comentário do influenciador sobre sua relação com Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), o psolista afirmou que vai “invadir a cabecinha vazia” do adversário.
“Marçal, a única coisa que vou invadir nessa campanha é a sua cabecinha vazia. Vou invadir com ideias e propostas”, disse o deputado federal, antes de responder a pergunta da sequência, que foi enviada por um internauta.
As provocações começaram após um morador de São Paulo questionar os índices de poluição da capital do Estado. Na rodada, Marçal e Boulos foram escolhidos para, respectivamente, responder e comentar a pergunta do rapaz.
Após ambos apresentarem suas propostas para o tema, o candidato do PRTB apontou que Boulos não terá a oportunidade de colocar as ideias em prática e levantou o assunto “invasão”.
“O Boulos não vai porque é o único que não tem chance alguma de vencer a Prefeitura de São Paulo. O discurso está bem alinhado, mas não faz sentido. Queria até perguntar, se alguém for fazer uma invasão e a GCM (Guarda Civil Metropolitana) entrar para combater, o Boulos vai ficar do lado de quem? É um conflito de interesse?”, questionou Marçal.
Antes de usar parte do tempo de fala indicado para responder uma pergunta sobre o ensino básico nas escolas públicas para provocar Marçal, Boulos teve um pedido de resposta negado pela produção do debate.
Provocações à parte, Marçal apresentou propostas como contar com a ajuda do Governo do Estado para aprovar isenção de IPVA para carros elétricos, conclusão do plano de colocar combustível verde nos ônibus, arborização de ruas e praças e a criação de empregos nas periferias para combater a poluição.
Por sua vez, Boulos reforçou a importância de ao menos metade da frota de ônibus da cidade ser elétrica ou híbrida, e da universalização da coleta seletiva em parceria com cooperativas de catadores.
