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STF volta a debater ampliação do foro privilegiado para autoridades

Já há maioria pela manutenção do foro na Corte mesmo depois de a autoridade deixar o cargo. Ainda faltam votar os ministros André Mendonça, Nunes Marques, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Edson Fachin

20 set 2024 - 07h38
(atualizado às 07h41)
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O Supremo Tribunal Federal (STF) volta a se debruçar, a partir desta sexta-feira (20), sobre a ampliação do alcance do foro privilegiado de autoridades na Corte.

Ministro Gilmar Mendes afirmou que o foro por prerrogativa de função deve permanecer mesmo depois do término do mandato da autoridade
Ministro Gilmar Mendes afirmou que o foro por prerrogativa de função deve permanecer mesmo depois do término do mandato da autoridade
Foto: Gustavo Moreno/STF / Perfil Brasil

A maioria dos ministros já se mostrou favorável à manutenção do foro mesmo após a autoridade deixar o cargo. A regra vigente, estabelecida em 2018, dispõe que o foro por prerrogativa de função vigora apenas para crimes cometidos no exercício da função pública.

A proposta atual sugere que o foro privilegiado continue no STF mesmo depois que a autoridade deixe seu posto, ainda que o inquérito ou ação penal sejam iniciados posteriormente. A discussão acontece no plenário virtual e foi interrompida em abril devido a um pedido de vista do ministro André Mendonça.

O que é foro privilegiado?

Foro privilegiado é uma prerrogativa constitucional que confere a determinadas autoridades o direito de serem julgadas por tribunais superiores como o STF. Essa medida visa proteger estas autoridades de possíveis perseguições políticas e garantir um julgamento imparcial e independente.

Por que a volta do debate é importante?

A rediscussão do foro privilegiado é essencial para garantir a estabilidade das instituições democráticas. Em um cenário político polarizado como o atual, a aplicação desse privilégio pode evitar perseguições e garantir que as autoridades possam ser julgadas de forma justa mesmo após deixarem seus cargos.

Como Funciona o Julgamento no Plenário Virtual?

O julgamento no plenário virtual não envolve debates presenciais entre os ministros do STF. Em vez disso, os votos são oferecidos via sistema eletrônico. Este método permite uma análise rápida e eficiente, embora alguns críticos apontem a falta de interação direta entre os magistrados como uma desvantagem.

Decisões dos ministros

Até agora, seis ministros votaram a favor da ampliação do foro privilegiado: Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes.

O ministro Gilmar Mendes, que propôs a rediscussão do tema, afirmou que o foro por prerrogativa de função deve permanecer mesmo depois do término do mandato da autoridade. Gilmar argumentou que essa medida é necessária para evitar influências adversas de opositores políticos.

Quais são as regras atuais?

As regras atuais do foro privilegiado, definidas em 2018, estipulam que:

    • O foro é aplicável a crimes cometidos no exercício do cargo e em razão da função ocupada.
    • Se o agente público perde seu mandato, o processo é transferido para a primeira instância.
    • A exceção a essa regra ocorre quando o processo já está na fase final de tramitação, mantendo-se no STF.
    • Em casos de "mandato cruzado", onde o acusado é eleito para outra posição legislativa, o STF mantém sua competência para julgar o caso.

A discussão no plenário virtual se estenderá até 27 de setembro. Os ministros que ainda não votaram são: André Mendonça, Nunes Marques, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Edson Fachin.

👉 ENTENDA O que significa o foro privilegiado? Foro por prerrogativa de função. Por que existe? Para amparar autoridades responsáveis por atos públicos e a própria Justiça, protegendo julgadores contra eventuais pressões que autoridades possam exercer nas instâncias inferiores.🤔

— 🚩🚩🚩‬ Alexander Fabiano 🚩🚩🚩‬ (@alexproflp.bsky.social) 16 de setembro de 2024 12:47

Perfil Brasil
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