Tabata assume o "Chatabata", Marçal promete ataques a Nunes e Datena fala em ignorar rival
Candidatas do PSB e do Novo foram as primeiras a chegar para o debate da TV Cultura
Antes do início do debate da TV Cultura, realizado na noite deste domingo, 17, os candidatos à Prefeitura de São Paulo se mostraram bastante confiantes com a corrida eleitoral a pouco mais de 15 dias do primeiro turno das eleições 2024. Ricardo Nunes (MDB) diz apostar em sua experiência e Guilherme Boulos (Psol) afirma querer fugir da "briga de fundão da quinta série". Já Tabata Amaral (PSB) assume "Chatabata", enquanto José Luiz da Datena (PSDB) fala em ignorar rival e Pablo Marçal (PRTB) promete ataques ao prefeito.
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Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo) foram as primeiras candidatas a chegarem no Teatro B32, no Itaim Bibi, na Zona Oeste de São Paulo. Em conversa com o repórteres, a candidata do PSB voltou a fazer críticas aos seus adversários Nunes, Datena e Boulos, que não compareceram a todos os debates que foram realizados até o momento.
A socialista também não poupou Pablo Marçal (PRTB), que tem sido um dos principais provocadores durante os debates. "Pablo Marçal tem esse tamanhozinho. Quem se descontrola com ela não pode está preparado para comandar São Paulo", afirmou Tabata.
A candidata também brincou com o apelido dado a ela por Marçal: Chatabata. "Eu achei graça, inclusive estou aderindo o apelido".
Momento de ser vista
Fora do guia eleitoral, por seu partido não ter conseguido a cláusula de barreira, Marina Helena quer aproveitar o debate desta noite para ser conhecida pelo eleitor. Ela reconheceu ser a candidata menos conhecida pelo público e iria aproveitar a oportunidade para apresentar suas propostas e valores.
"Eu dependo diretamente de espaços como esse porque eu não tenho tempo na TV", disse Marina.
Não vai para briga
O candidato do PSDB, José Luiz Datena, chegou a TV Cultura garantindo que não iria desistir da sua candidatura, contrariando rumores de que poderia largar a corrida à Prefeitura de São Paulo pelo baixo desempenho que sua campanha vem demonstrando nas pesquisas.
O tucano destacou de forma positiva as regras do debate deste domingo, afirmando que os candidatos não poderão perder tempo fazendo ataques e precisarão propor soluções para à capital paulista.
Datena também disse que não vai reagir caso seja provocado novamente por Pablo Marçal. No último debate na TV Gazeta, o candidato saiu do seu púpito em direção ao influenciador e quase foi às vias de fato.
“Isso aqui não é briga. Se tornou briga porque alteraram os princípios democráticos”, ressaltou Datena.
Aposta no histórico
O prefeito Ricardo Nunes (MDB), que apareceu liderando o último Datafolha, falou que os debates não são para dar espetáculo e sim para contar história de vida e propostas.
O candidato à reeleição também aproveitou para alfinetar seus candidatos. “Quem já foi preso, condenado, tem histórico de invasão. É importante saber que o histórico de vida da pessoa vai repercutir daqui pra frente”.
Nunes também explicou a participação de Bolsonaro em sua campanha apenas agora, quando aparece na liderança. “O presidente Bolsonaro já havia participado por videochamada em uma caminhada que eu fiz em Guaianases. É uma forma que ele tem de participar da campanha já que não pode estar constantemente aqui”.
Briga de fundão da quinta série
O candidato do PSOL, Guilherme Boulos afirmou que espera que o debate seja propositivo diferente do que aconteceu nos anteriores.
O deputado federal pediu para que os seus adversários mantenham o nível do debate em respeito ao eleitor. "É preciso ter regras para que os debates não virem briga de fundão de sala de 5ª série", disse Boulos
Ameaça à Nunes
Pablo Marçal, que tem protagonizado as principais polêmicas da corrida eleitoral do primeiro turno até o momento, já escolheu um alvo para o debate da TV Cultura: o atual prefeito Ricardo Nunes.
“O Nunes que se prepare que vou soltar uma no peito dele que ele vai se arrepender de ter vindo”, afirmou o influenciador. O candidato do PRTB voltou a repetir que seus adversários fazem parte de um consórcio comunista.
