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Tabata diz que pretende 'sufocar' cracolândia com ajuda do governo estadual e irá priorizar saúde mental de educadores

Candidata à Prefeitura de São Paulo pelo MDB também afirmou que armamento de guardas com fuzis 'depende da situação'

24 set 2024 - 13h38
(atualizado às 13h40)
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Alan Severiano entrevista Tabata Amaral (PSB) no 'SP1'
Alan Severiano entrevista Tabata Amaral (PSB) no 'SP1'
Foto: TV Globo/ Bob Paulino

Tabata Amaral, candidata à Prefeitura de São Paulo pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), explicou em entrevista nesta terça-feira, 24, que o motivo pelo qual ela nao está tendo um bom desempenho nas pesquisas de intenções de votos é por ter entrado como a candidata menos conhecida entre os 5 principais.

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Segundo a candidata, por não possuir "tantos recursos" quanto os adversários e por não ter "dezenas de fundos partidários", sua campanha tem se movimentado nas ruas e nos debates, principalmente. "O que importa mesmo é o que as pessoas vão fazer no dia 6 de outubro, porque a pesquisa é um retrato daquele dia da pesquisa em si", disse. Ela é a segunda entrevistada da série de sabatinas que a TV Globo está realizando esta semana. 

Segurança Pública

Em relação à segurança pública, Tabata afirmou que pretende aumentar a Guarda Civil Municipal (GCM) em até 1.000 agentes, com incentivos de gratificação e pagamento para quem atuar em áreas mais perigosas. Além disso, seu plano de gestão também contará com treinamentos para guardas.

Sobre o armamento destes profissionais com fuzis, ela explicou que "depende da situação". "Quando eu falo que o armamento depende da situação, vamos comparar. Quando estamos falando de um turista na Liberdade [bairro], o guarda vai chegar com um fuzil? Não faz sentido".

"Quando falamos da segurança das escolas, o guarda tem que estar acessível, tem que ser alguém que a criança não tem emdo de procurar. Mas não dá pra eu querer expor o guarda na periferia sem ter o armamento necessário", completou.

De acordo com Tabata, seu "plano de governo ousado" deverá mapear as áreas mais perigosas de São Paulo para reforçar a segurança.

Cracolândia

Para resolver questões ligadas à cracolândia, Tabata explicou que sua gestão irá trabalhar com o governador Tarcísio de Freitas (PL), com a Polícia Militar (PM) e com a GCM para "sufocar" os diversos pontos espalhados pela capital.

Segundo a candidata, é preciso separar o dependente químico do bandido, por isso, ela atuará para desarticular possíveis redes criminosas envolvidas na cracolândia, além de expandir o tratamento psiquiátrico em Unidades Básica de Saúde (UBS) para auxiliar usuários de droga. "Saúde mental terá o mesmo foco da saúde física", disse.

Moradia

"A gente não vai aumentar imposto e taxas. (...) Sobre o IPTU, na média, a gente não vai aumentar. (...) A gente recebe algumas denúncias de pessoas que tem imóveis grandes e bem localizados que pagam menos [IPTU] por brechas da Justiça, enquanto tem gente que não em uma mansão e está pagando um valor maior do que deveria", declarou.

Para a candidata, sua gestão irá utilizar tecnologia para simplificar as regras em relação à moradia. Além disso, ela pretende utilizar a Prefeitura como fiadora de aluguel para pessoas que não possuem moradia própria.

Ela explicou que imóveis abandonados serão estruturados para receber cerca de 30 mil pessoas com a ajuda da Prefeitura, que pagará entre 10% a 90% do valor do aluguel. "São R$ 936 milhões para 30 mil pessoas, mas é mais barato do que residencial", disse.  

Educação e Saúde

Quando questionada sobre como lidaria com uma possível greve de educadores na capital, Tabata afirmou que estes profissionais se preocupam com a falta de apoio dentro das escolas, e não necessariametne com o valor do salário.

"Tem outras coisas para além do salário que está acabando a saúde mental dos professores. Nosso projeto é o que tem mais propostas para pessoas com deficiência. São conversas diárias com profesores. Tem que ter acompanhante terapêutico, profissional de educação inclusiva. Não é só sobre salário, é cuidar da saúde mental do profissional da educação".

Já na área da saúde, ela contou que um dos seus projetos envolve a marcação de um exame por parte da Prefeitura no setor privado. "Quem ficar mais de um mês esperando para marcar seu exame, a Prefeitura vai marcar o exame no [setor] privado", disse.

Apoio em possível 2º turno

Caso a candidata não vá para o segundo turno, ela afirmou que não irá apoiar ou integrar o governo de qualquer um dos seus adversários. Contudo, ela explicou que dará o seu voto "ao menos pior" e que irá colocar suas propostas à disposição. 

Fonte: Redação Terra
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