Tarcísio diz que bandido 'tem de ter medo da polícia' e fala em aumentar efetivo
Candidato do Republicanos ao governo de São Paulo também voltou a criticar utilização de câmeras em uniformes de policiais
Candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, o ex-ministro Tarcísio de Freitas, afirmou nesta segunda-feira, 5, que "bandido tem que ter medo da polícia", e prometeu, se eleito, aumentar o efetivo policial no Estado ao participar de um evento realizado na sede da TC, startup financeira que presta serviços para pequenos e grandes investidores.
Durante o painel "O Que Esperar das Eleições?", Tarcísio voltou a defender postura contrária a utilização das câmeras em uniformes e disse ainda que pretende promover uma forte integração com o governo federal.
O assunto da segurança pública surgiu quando Tarcísio falava sobre a grande quantidade de pessoas em situação de rua no Estado de São Paulo. Apesar da postura firme no tema, o candidato criticou a atuação do ex-governador João Doria em sua intervenção na Cracolândia, dizendo que seria necessário amparar a população em situação vulnerável ao invés de dispersá-la.
Na manhã desta segunda-feira, o candidato visitou o Centro Temporário de Acolhimento (CTA) 18, na região do Canindé. A instituição, que oferece acolhimento e atendimento rápido para pessoas em situação de vulnerabilidade, é gerido pela SMADS (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social) em parceria com a Associação Evangélica Beneficente.
Candidatos ao governo de São Paulo
Em suas falas, Tarcísio reforçou que o complexo de assistência social paulista é incapaz de resolver o problema da população em situação de rua no Estado. Quando perguntado em quanto tempo seria possível solucionar esse problema, ele afirmou não saber.
As propostas do candidato englobam um maior investimento na estrutura de acolhimento, aumentando o número de centros de referência e acolhimento de pessoas em vulnerabilidade social. Além disso, ele também promete um maior número de políticas de saúde que possam recuperar dependentes químicos e a capacitação profissional dessa população, que Tarcísio vende como uma "porta de saída" para a situação em que essas pessoas se encontram.