Thronicke afirma que liberação de armas de fogo não pode se tornar "farra armamentista"
Candidata respondeu a pergunta da colunista Joice Berth, do Terra, durante debate neste sábado
A candidata à Presidência da República do União Brasil, Soraya Thronicke, alegou que a liberação da posse e porte de armas de fogo não pode se tornar uma "farra armamentista".
A declaração foi feita durante o debate presidencial entre seis candidatos ao pleito deste ano, que aconteceu na noite deste sábado, 24, nos estúdios do SBT, com a transmissão ao vivo do Terra, em parceria com SBT, CNN Brasil, Nova Brasil FM, Estadão/Eldorado e Veja.
A fala foi uma resposta ao questionamento da colunista do Terra, Joice Berth, que perguntou à presidenciável como ela pretende lidar com a contradição de ser, como Soraya afirma, uma defensora do direito das mulheres e ser a favor da cultura armamentista.
"Realmente precisamos ter que exigir, das pessoas que tem porte e posse de arma de fogo, responsabilidade, tem que ter critério. (...) Nao é farra do armamento", alegou Thronicke, que também citou propostas para disponibilizar armamentos não letais para que mulheres possam evadir situações de abuso.
A candidata também citou que sofre "violência política", citando pesquisa que aponta que, após debate na Band, sofreu cerca de 5 mil ofensas ao lado da candidata Simone Tebet (MDB).
A resposta de Soraya também teve comentário do candidato Felipe D'Avila (Novo) que, como alternativa à violência doméstica, sugeriu a criação de oportunidades para que as mulheres possam sair de casa.