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"Todo dia sou chamado de bolsonarista e comunista", diz Poit em sabatina

Entrevistas são organizadas pelo Estadão em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado

23 ago 2022 - 09h56
(atualizado às 11h34)
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Vinicius Poit, do Novo, durante sabatina do Estadão/FAAP
Vinicius Poit, do Novo, durante sabatina do Estadão/FAAP
Foto: Estadão

O candidato do Novo ao governo de São Paulo, Vinicius Poit, foi entrevistado na sabatina organizada pelo Estadão, em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), nesta terça-feira, 23, na capital paulista.

Poit começou dizendo que é um candidato independente, que “apoia projetos e não pessoas”. “Em um ambiente tão polarizado, a gente precisa mostrar que há opção”, afirmou o candidato do Novo ao Governo do Estado de São Paulo. Explicando sobre como o partido Novo vota no Congresso, vezes apoiando projetos do setor governista e vezes contra, Poit afirmou que é chamado de bolsonarista e comunista várias vezes. “Em um mesmo dia sou chamado de bolsonarista e depois comunista. É isso todo dia”, afirmou o candidato, reforçando que é independente.

Perguntado sobre um eventual apoio a Lula ou Bolsonaro em um segundo turno presidencial, Poit voltou a dizer que avalia os cenários, mas não disse em quem votaria, mas sinalizou insatisfação com a aliança de Bolsonaro com o “centrão”.

Ao fim do primeiro bloco, o candidato respondeu sobre a questão da educação gratuita no Estado e falou sobre critério de renda para determinar quem pagaria a universidade. “Quem paga a universidade pública? O ICMS, imposto sobre o consumo que incide sobre o pobre. Então o pobre está pagando a universidade do rico. Não pode. Vamos sentar com as universidade e decidir qual é o critério de renda justo para quem tiver condição de pagar, pagar a universidade.”

No segundo bloco da sabatina, Poit falou sobre a política de segurança do governador Romeu Zema, quando questionado sobre os problemas enfrentados em Minas Gerais. “Todo o desafio vai ter discussão. O importante é dialogar para resolver. Tudo o que o Zema fez é reflexo do governador com maior aprovação da história. Ele está chegando em um ponto positivo agora”, respondeu.

O candidato afirmou que, para ajudar na questão de segurança em São Paulo, é preciso contratar 10 mil policiais e o investimento para isso vem da redução de privilégios dele mesmo, se eleito governador. “Vou reduzir privilégios do cargo de governador para aumentar recursos da polícia, da segurança.”

Poit também falou sobre geração de empregos e disse ser a favor da legalização de jogos de cassino no País porque isso ajudaria da geração de empregos. “Não é o cassino ou os jogos que vão aflorar esses problemas que já existem (prostituição, drogas...). Além disso, não é o cassino, mas sim o centro de convenções, o hotel, tudo que tem em volta, que gera empregos”, afirmou Poit.

No terceiro bloco, Poit falou das motivações de ser favorável ao projeto de Homeschooling no Brasil. “A favor da liberdade. Da pessoa poder escolher porque, principalmente durante a pandemia, se a gente tivesse a liberdade de ter o homeschooling, não teria sido tão grande o déficit da educação.”

O candidato do Novo ressaltou que essa não era uma opinião pessoal sua sobre aderir ou não ao sistema Homeschooling, mas uma questão de valorizar a possibilidade de escolha dos cidadãos. “E mesmo o Homeschooling pode ser regularizado pelo MEC, ter uma provinha no final, por exemplo.”

Mande sua pergunta 

A população poderá sugerir perguntas diretamente para o candidato. Para isso, basta publicá-la nas redes sociais com a #SabatinaEstadãoFAAP ou então mandar diretamente a sua questão para o email sabatinaestadaofaap@estadao.com. No caso do e-mail, será preciso informar o nome completo, profissão e idade. Dois jornalistas do Grupo Estado e um professor da FAAP farão as perguntas. A equipe da editoria de Política vai realizar a curadoria das questões propostas.

Calendário

A ordem das entrevistas foi definida em sorteio virtual acompanhado por representantes das campanhas. A série de encontros Estadão-FAAP vai ocorrer ao longo deste mês na sede da fundação, na capital paulista.

Já participaram Elvis Cezar (PDT), Fernando Haddad (PT) e Rodrigo Garcia (PSDB). Nesta quarta-feira, 24, é a vez de Tarcísio de Freitas (Republicanos).

As sabatinas são realizadas no Auditório FAAP, com início às 10 horas, com quatro blocos e intervalos de três minutos. Os eventos serão transmitidos pelas plataformas digitais do Estadão e da FAAP, incluindo cobertura e transmissão também pela Rádio Eldorado. Os estudantes do LabJor FAAP, laboratório do curso de jornalismo, também farão a cobertura especial em suas redes.

* Com informações do Estadão Conteúdo

Fonte: Redação Terra
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