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TSE manda apagar publicações que associam esquerda ao aborto e narcotráfico

Além da remoção do conteúdo, ministra determinou que redes sociais identifiquem os responsáveis pelas publicações

17 out 2022 - 21h30
(atualizado às 21h41)
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Ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carmén Lúcia
Ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carmén Lúcia
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mandou as redes sociais removerem publicações que contrapõem a esquerda a valores como a defesa da vida, da segurança pública, da propriedade, da liberdade e de valores cristãos.

As postagens replicam imagens de um outdoor em Porto Alegre (RS). Além de mandar tirar o conteúdo do ar, a ministra também determinou que Facebook, Instagram, Twitter e Gettr identifiquem os responsáveis pelas publicações.

Cármen Lúcia afirmou que o outdoor mostra um "quadro distorcido de valores e desvalores" apresentados "como se cada qual representasse uma escolha eleitoral". Também disse que as ideias foram "descontextualizadas" para "desinformar os eleitores por meios de mensagens sabidamente inverídicas".

Na avaliação da ministra, as "falsas vinculações" ofendem partidos políticos e candidatos "reconhecidos, socialmente, ainda que de forma indireta", com a esquerda.

"O perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo pode ser comprovado pela possibilidade de acesso à postagem por um número cada vez maior de pessoas, o que demonstra os efeitos deletérios no processo eleitoral da desinformação", escreveu.

A decisão diz ainda que a "livre manifestação do pensamento" não é ilimitada. "Por isso os sistemas jurídicos democráticos legitimam a possibilidade de se impor restrição ao exercício dos direitos fundamentais, em casos nos quais se demonstre o comprometimento do direito do outro", acrescentou.

A decisão incluída no sistema do TSE nesta segunda-feira 17, atende a um pedido da coligação do ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Estadão
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