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Veja como foram as sabatinas 'Estadão'/FAAP com os candidatos ao governo de São Paulo

Fernando Haddad, Tarcísio de Freitas, Rodrigo Garcia, Vinicius Poit e Elvis Cezar participam neste sábado, às 18h30, de debate promovido por 'Estadão', Rádio Eldorado, SBT, Terra, Veja e Nova Brasil FM

17 set 2022 - 12h10
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Antes do debate deste sábado, 17, às 18h30, promovido pelo pool formado por Estadão, Rádio Eldorado, SBT, Terra, Veja e Nova Brasil FM, os candidatos ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Rodrigo Garcia (PSDB), Vinicius Poit (Novo) e Elvis Cezar (PDT) também participaram no mês passado de sabatinas organizadas pelo Estadão em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).

Nos encontros, os candidatos responderam a perguntas feitas por jornalistas, professores e alunos da FAAP e representantes da sociedade civil. Assim como ocorreu nas sabatinas, o debate deste sábado terá transmissão, ao vivo, pela TV Estadão.

Confira como foram as sabatinas com os candidatos ao governo de São Paulo:

Fernando Haddad

O candidato do PT defendeu investimento maior do Estado em ações de inteligência da Polícia Civil e não apenas em "policiamento ostensivo", que, segundo ele, "faz parte do imaginário das pessoas que é a segurança pública".

Ao avaliar que uma presença maior de policiais nas ruas pode trazer uma sensação de segurança em determinados bairros - e criar atritos em outros, como nas periferias -, o líder das pesquisas de intenção de voto disse que um efetivo militar maior não resolve necessariamente os problemas da cidade. Como exemplo, o ex-prefeito citou o problema do roubo de celulares. "Se você não investigar as quadrilhas de receptação, você não vai acabar com o problema", declarou. Em 2021, apenas na capital paulista, foram registrados 107 mil aparelhos roubados, ou um crime a cada cinco minutos.

Tarcísio de Freitas

O ex-ministro do governo Jair Bolsonaro afirmou que vai acabar com a obrigatoriedade de os servidores estaduais tomarem vacina contra a covid-19. "Essa questão, essa opção vacinal ou não é de cada um. Com certeza, vou acabar com a obrigatoriedade. Não tem que ter obrigatoriedade. Eu exerci a minha liberdade e tomei, mas ninguém tem que ser obrigado a tomar", afirmou.

Afinado ao discurso adotado pelo presidente ao longo de toda a sabatina, Tarcísio de Freitas também se declarou contra a 'saidinha de presos' e o aborto, criticou os manifestos a favor da democracia divulgados por universidades e entidades da sociedade civil - com mais de 1 milhão de assinaturas - e defendeu os empresários bolsonaristas que foram alvo de busca de apreensão pela Polícia Federal após declarações dadas, por WhatsApp, defenderem um golpe de Estado em caso de derrota do presidente nas urnas.

Rodrigo Garcia

O governador candidato à reeleição criticou a "guerra ideológica" encampada pelo petismo e pelo bolsonarismo, representados por seus adversários Fernando Haddad e Tarcísio de Freitas. O tucano afirmou que a ideologia é necessária no Parlamento, mas não deve se sobrepor às prioridades do Executivo. "No poder Executivo não dá para colocar ideologia na frente dos problemas que a gente vive. Eu não quero que essa guerra ideológica venha para São Paulo", afirmou.

Segundo o governador, o duelo de ideologias levou o presidente Jair Bolsonaro (PL) a reduzir o volume de recursos repassados ao Estado, embora não tenha detalhado quais verbas tenham sido suspensas. O chefe do Executivo é adversário político do ex-governador de São Paulo João Doria, e ambos protagonizaram diversos embates nos últimos anos, sobretudo durante a pandemia. Se eleito, Garcia afirmou que o "diálogo deve prevalecer" entre ele e o próximo presidente, seja ele quem for. "Não dá para o Brasil viver mais quatro anos de desalinhamento entre os Poderes", disse.

Eleições no Estadão

Vinicius Poit

O candidato do partido Novo defendeu a diminuição de impostos sobre a venda de armas e prometeu, se eleito, ser o governador que proporcionalmente vai mais reduzir impostos em São Paulo. "Eu sempre vou articular a favor da defesa de liberdade do indivíduo, principalmente em regiões mais isoladas, no agro, por exemplo, onde quando se depende da polícia, ela demora mais a chegar", afirmou Poit.

Poit defende propostas liberais e se diz a favor da posse de armas. Segundo Poit, sua prioridade é reduzir impostos sobre "itens essenciais, como transporte e comida", mas ele apoia que outros produtos tenham a tributação reduzida também.

Elvis Cezar

O candidato criticou a gestão atual do Estado na área da segurança pública e afirmou que, se eleito, pretende investir na contratação de policiais militares. O ex-prefeito de Santana de Parnaíba defendeu, ainda, que as políticas públicas para reduzir a violência tenham foco nas periferias e incluam o aumento da oferta de educação à população. "Esse negócio de ter professor e policial adversário do Estado é só para governo que não tem sabedoria", afirmou.

Elvis Cezar disse também ser a favor do uso de câmeras nos uniformes dos policiais e prometeu mantê-las. Ele, porém, argumentou que esse "não é o maior problema" da corporação. O candidato tem como proposta "contratar policiais, valorizá-los e fazer implementação de tecnologia".

Estadão
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