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Elon Musk recebe alerta do Departamento de Justiça por sorteio para eleitores

A legislação federal dos Estados Unidos é clara ao proibir a compensação financeira para registros de votantes

23 out 2024 - 21h26
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Recentemente, o nome de Elon Musk surgiu em uma situação controversa relacionada ao seu envolvimento na política dos Estados Unidos. O foco principal das discussões foi um sorteio de US$ 1 milhão promovido por seu comitê de ação política, conhecido como America PAC. Esta iniciativa provocou reações tanto do Departamento de Justiça quanto de especialistas em direito eleitoral.

Elon Musk
Elon Musk
Foto: depositphotos.com / imagepressagency / Perfil Brasil

A proposta de Musk prometia recompensar aqueles que assinassem uma petição em apoio às liberdades garantidas pela Primeira e Segunda Emenda da Constituição dos EUA. No entanto, para participar, era necessário estar registrado como eleitor em determinados estados, o que levantou dúvidas sobre a legalidade desse processo.

A legislação federal dos Estados Unidos é clara ao proibir a compensação financeira para registros de eleitores. O objetivo dessa proibição é evitar qualquer forma de corrupção ou influência indevida nos processos eleitorais. Com a proposta de Musk, surgiram preocupações de que tais sorteios poderiam representar uma violação direta a essas regras.

Essas preocupações foram destacadas em uma carta enviada pelo departamento de integridade pública do Departamento de Justiça ao comitê de ação política de Musk. O foco da investigação são potenciais violações relacionadas a incentivos para o registro de eleitores, que poderiam alterar o cenário eleitoral em estados onde a disputa está mais acirrada.

Por que o sorteio de Elon Musk atraiu o Departamento de Justiça?

A iniciativa de Elon Musk foi direcionada a eleitores de estados conhecidos como estados-pêndulo, que frequentemente desempenham um papel decisivo nas eleições americanas. A proposta de sorteios substanciais em dinheiro imediatamente levantou suspeitas entre as autoridades e especialistas, que questionaram se essas ações não se configurariam como uma forma de compra de votos indireta.

O envolvimento de Musk com figuras políticas, como o ex-presidente Donald Trump, aprofunda ainda mais o debate sobre suas intenções. O magnata da tecnologia já direcionou recursos significativos para apoiar certas candidaturas, o que reforça o escrutínio sobre suas práticas e os métodos de seu comitê.

Até o momento, Elon Musk e sua equipe de imprensa não responderam aos questionamentos sobre a legalidade dos sorteios. Os pedidos de esclarecimento feitos pela mídia, incluindo a CNN, não resultaram em posicionamentos públicos do America PAC ou de suas principais figuras.

O silêncio da parte de Musk deixa em aberto a possibilidade de ajustes nas atividades do comitê ou de enfrentamento das acusações legais. Cabe ressaltar que, em casos semelhantes, a transparência e a colaboração com as autoridades são caminhos sugeridos por especialistas para mitigar possíveis penalizações legais.

Perfil Brasil
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