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Bolsonaro não foge de embate e troca acusações sobre corrupção com Lula

Presidente abordou dívidas de Petrobras e Lula o acusou de fake news

28 ago 2022 - 21h26
(atualizado às 22h18)
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Foto: Poder360

O presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu não fugir do embate e escolheu seu principal adversário na corrida eleitoral, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para o primeiro confronto do debate presidencial na Band, realizado na noite deste domingo, 28.

O tema escolhido foi corrupção na Petrobras, que provocou troca de acusações entre os candidatos, além de briga entre integrantes das campanhas nos bastidores do evento.  

"A Petrobras ao longo dos anos de PT se endividou em bilhões de reais. O povo nordestino sofreu por falta de água por corrupção do seu governo. Você quer voltar para fazer a mesma coisa?", questionou Bolsonaro. 

Ao ser chamado por Bolsonaro para o embate, Lula sorriu, olhou na direção do presidente e respondeu: "Acho que tinha que ser ele pra me fazer a pergunta". O ex-presidente afirmou que o atual chefe do Executivo estava trazendo inverdades e que citar números "mentirosos" na televisão não vale a pena. 

"Não teve nenhum presidente que fez mais movimentos para investigarmos corrupção como nós fizemos [PT]", disse Lula, citando o Portal da Transparência e outras medidas. 

Bolsonaro fez a tréplica: "Segundo a delação de Palocci toda a corrupção foi feita no seu governo. Só você não sabia", disse de forma irônica. "Seu governo foi baseado em roubo. Nada justifica sua resposta mentirosa. Seu governo foi o mais corrupto de todos", acrescentou. 

Lula afirmou, por fim, que "era um absurdo" Bolsonaro dizer isso. "Foi no nosso governo que a Petrobrás ganhou o tamanho que ganhou com a capitalização de 70 bilhões de reais para a empresa crescer. Meu governo é marcado pela maior polítca de incusão social, de geração de emprego, de investimento na educação, de investimento no agronegócio. O meu governo devia ter sido conhecido exatamete por ter permitido 8 milhões de pessoas na faculdade, que antes eram apenas 8. Era no meu governo o menor desmatamento da Amazônia. O país que eu deixei é um que o povo tem saudade, é o do emprego", finalizou. 

Fonte: Redação Terra
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