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Em dia de ata do Copom, dólar fecha em nova alta

Ao final do pregão, a moeda norte-americana registrou avanço de 1,16%, cotada a R$ 5,4534

25 jun 2024 - 20h24
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Nesta terça-feira (25), o dólar encerrou em alta, voltando ao patamar de R$ 5,45, impulsionado pelos sinais da política monetária brasileira presentes na ata mais recente do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada hoje.

Dados do mercado americano também influenciaram
Dados do mercado americano também influenciaram
Foto: Valter Campanato/Agência brasil / Perfil Brasil

Ao final do pregão, a moeda norte-americana registrou avanço de 1,16%, cotada a R$ 5,4534, atingindo uma máxima de R$ 5,4564 durante o dia. Os investidores reagiram às perspectivas de manutenção da taxa Selic e aos desdobramentos econômicos locais e internacionais.

Com os resultados de hoje, o dólar acumula uma alta de 0,23% na semana, assim como um aumento de 3,89% no mês de junho. Em 2024, houve uma valorização de 12,38% da moeda em relação ao real.

Enquanto isso, o índice Ibovespa fechou o dia com leve queda de 0,25%, aos 122.331 pontos, refletindo a cautela dos investidores diante do cenário econômico misto.

O que fez o dólar movimentar?

A agenda nacional foi marcada pela divulgação da ata do Copom, que sinalizou uma pausa no ciclo de cortes da Selic, mantendo-a em 10,50% ao ano. A decisão, alinhada às expectativas de mercado, reflete uma postura cautelosa diante dos desafios econômicos e inflacionários atuais.

"O cenário das contas públicas continua sendo um grande desafio, especialmente em um contexto de aumento de gastos durante o período eleitoral", destaca ao g1 Helena Veronese, economista-chefe da B. Side Investimentos. A preocupação com a inflação, que tem se mantido elevada, também impacta o mercado financeiro.

"A ata indica um aumento da incerteza e uma piora nas expectativas de inflação, o que coloca pressão adicional sobre a economia brasileira", comenta Matheus Pizzani, economista da CM Capital.

Internacionalmente, a diretora do Federal Reserve, Michelle Bowman, reiterou a necessidade de manter as taxas de juros estáveis nos Estados Unidos para controlar a inflação. A política monetária norte-americana influencia os mercados emergentes, como o Brasil, afetando o câmbio e os investimentos.

Os próximos dias serão marcados pela divulgação de novos indicadores econômicos, como o IPCA-15 de junho e o índice PCE nos Estados Unidos, que devem orientar as decisões dos investidores no curto prazo.

Perfil Brasil
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