PUBLICIDADE

Em menos de 48 horas, três acidentes com elevadores deixam mortos no Rio de Janeiro

Dois dos incidentes foram registrados em prédios públicos; empresas terceirizadas podem responder por ocorrências

2 jul 2024 - 12h20
(atualizado às 13h44)
Compartilhar
Exibir comentários
Duas ocorrências foram registradas em prédios públicos do Rio
Duas ocorrências foram registradas em prédios públicos do Rio
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Nas últimas 48 horas, três pessoas foram vítimas de acidentes com elevadores no Rio de Janeiro. No domingo, 30, um paciente do Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, Zona Norte, ficou preso por 16 minutos e acabou falecendo. Na segunda-feira, 1º uma servidora pública ficou ferida ao passar por um incidente com o equipamento. No mesmo dia, à tarde, um homem de 35 anos morreu dentro de um elevador em um prédio em Copacabana, na Zona Sul. As informações são do jornal O Globo

Uma das ocorrências registradas na segunda aconteceu em um prédio público. A funcionária que ficou ferida após o acidente de elevador foi vítima dentro da sede da Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz-RJ), no Centro do Rio. No entanto, bem como no Hospital municipal Salgado Filho, o serviço de manutenção fica a cargo de empresas terceirizadas. A decisão é com base na Lei nº 2.473, de 7 de janeiro de 1999.

De acordo com a legislação, a instalação e manutenção de elevadores, escadas rolantes e equipamentos similares em edifícios públicos e privados devem ser realizadas pelos proprietários ou por empresas inscritas pelo Município como responsáveis pelos aparelhos. 

As empresas terceirizadas contratadas, no entanto, precisam de liberação da Companhia Municipal de Energia e Iluminação (RioLuz) para operar. Sem o documento expedido pelo órgão, as prestadoras de serviço não recebem o registro, habilitação e legalização, feitos por meio da Gerência de Engenharia Mecânica (GEM).

Ressaca toma calçadão do Leblon no Rio de Janeiro:

Quando corretamente habilitadas pela RioLuz, estas empesas assumem a responsabilidade integral sobre tudo que ocorre nos elevadores, incluindo acidentes. Vale ressaltar que, mesmo após a concessão, a companhia ainda pode aplicar multas nas prestadoras de serviço em caso de descumprimento de deveres.

Conforme a lei, as punições vão desde multas de até R$ 10 mil até suspensão das atividades, interdição de estabelecimentos e penalidades administrativas, civis e criminais.

Todas as instituições habilitadas pela companhia podem ser conferidas na lista completa cedida na na sede Rioluz, na GEM, 8º andar da Rua Voluntários da Pátria, 169, em Botafogo, na Zona Sul da capital fluminense.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade