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Embaixador israelense diz que o país dará resposta 'precisa e dolorosa' a Irã

Na terça-feira (1), Israel prometeu um "ataque surpresa" ao Irã como retaliação, sem especificar se a ofensiva seria ampla ou precisa

2 out 2024 - 19h25
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O Conselho de Segurança da ONU, principal órgão para tratar de conflitos e guerras, se reuniu nesta quarta-feira (2) para discutir a crescente tensão no Oriente Médio. Israel e Irã, convidados da reunião, farão discursos ainda hoje. Antes de seu discurso, o embaixador israelense afirmou a jornalistas: "Será uma resposta precisa e dolorosa. Vamos nos defender com força e justiça de acordo com leis internacionais."

Antes de seu discurso, o embaixador israelense afirmou a jornalistas: "Será uma resposta precisa e dolorosa. Vamos nos defender com força"
Antes de seu discurso, o embaixador israelense afirmou a jornalistas: "Será uma resposta precisa e dolorosa. Vamos nos defender com força"
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

Na terça-feira (1), Israel prometeu um "ataque surpresa" ao Irã como retaliação, sem especificar se a ofensiva seria ampla ou precisa. O secretário-geral da ONU, António Guterres, abriu a sessão, algo incomum para uma reunião do Conselho de Segurança. Guterres condenou "fortemente" o ataque iraniano com mísseis ao território israelense. Ele também pediu que "a soberania do Líbano seja respeitada", embora não tenha mencionado a recente incursão israelense ao território libanês.

Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos EUA na ONU, reiterou a ameaça de Washington ao Irã, afirmando que um ataque a Israel teria "sérias consequências". Ela condenou o lançamento de mísseis pelo Irã na terça-feira.

O que causou a recente escalada entre Israel e Irã?

Na quarta-feira (2), um soldado israelense, de 22 anos, identificado como Eitan Oster, morreu em combates no sul do Líbano. Oster era parte de uma unidade de elite das Forças Armadas israelenses especializada em guerrilha. A morte ocorreu em meio à escalada de confrontos entre forças israelenses e o Hezbollah, apoiado pelo Irã.

Israel não divulgou como o soldado morreu, mas o Hezbollah afirmou que ele foi vítima de um explosivo em um vilarejo libanês. Esta morte é a primeira de um militar israelense desde que Israel iniciou sua incursão terrestre no Líbano na semana passada.

Como está a resposta israelense?

Nesta quarta-feira (2), Israel declarou António Guterres como "persona non grata". O secretário-geral da ONU está, portanto, proibido de entrar no país. Israel Katz, ministro das Relações Exteriores de Israel, justificou a decisão pela incapacidade de Guterres em condenar os ataques iranianos.

No dia anterior, o Irã havia disparado cerca de 200 mísseis balísticos contra Israel, com grande parte dos projéteis sendo interceptada pelos sistemas de defesa israelenses. O ataque iraniano cruzou os céus de cidades importantes como Tel Aviv e Jerusalém.

Qual é o impacto internacional do conflito?

A comunidade internacional, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e França, condenou o ataque do Irã contra Israel e apelou por uma desescalada do conflito. O Irã, por sua vez, pediu ao Conselho de Segurança da ONU para evitar ameaças à paz e segurança regionais.

O Conselho de Segurança da ONU seguirá reunido ao longo do dia para debater e buscar uma solução para o conflito. A expectativa é de que novas resoluções sejam emitidas nas próximas horas.

Perfil Brasil
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