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Empresário e delator do PCC trazia R$ 1 milhão de joias na mala, diz site

Antonio Vinicius Lopes Gritzbach voltava de uma viagem feita para Maceió (AL) com a namorada

10 nov 2024 - 14h47
(atualizado às 16h45)
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Antônio Vinícius Lopes Gritzbach foi morto no Aeroporto de Guarulhos (SP)
Antônio Vinícius Lopes Gritzbach foi morto no Aeroporto de Guarulhos (SP)
Foto: Reprodução/TV Record

O empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, morto no Aeroporto de Guarulhos (SP), trazia na bagagem pedras preciosas, correntes, colares, pulseiras, brincos, anéis e um relógio Rolex. Todo o material, avaliado em R$ 1 milhão, foi apreendido pela Polícia Civil. Além dele, um motorista de aplicativo que estava no local também morreu. 

De acordo com o colunista do UOL, Josmar Josino, o corretor de imóveis estava voltando de uma viagem para Maceió (AL) com a namorada, que pegou a mala com os itens e demais pertences e saiu às pressas do local do crime. Ela estava na campanhia de um policial militar, que integrava a escolta do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC). 

Policiais na cena da morte, na área de embarque e desembarque do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP)
Policiais na cena da morte, na área de embarque e desembarque do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP)
Foto: Italo Lo Re /Estadao / Estadão

Ainda na madrugada de sábado, 9, ela foi ouvida pela equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde entregou as joias. Ao todo, foram apreendidas uma corrente prateada, 11 anéis com pedras rosadas e esverdeadas, seis pulseiras, dois colares em formato de pingo e com pingentes, e nove pares de brincos com pedras. Além disso, também foram apreendidas argolas e certificados de joalherias como Bulgari, Cartier, Cristovan e Vivara. 

A coluna ouviu ainda fontes ligadas a Gritzbach, que informaram que ele havia ido para Maceió para cobrar uma dívida. O pagamento teria sido feito em joias. 

Ao Terra, a Polícia Civil limitou-se a informar sobre que desde sexta, policiais da 2ª Delegacia da Divisão de Homicídios do DHPP atuam para esclarecer os fatos e que as investigações prosseguem.

Delator foi morto com dez tiros

A Perícia da Polícia Civil apontou que o empresário foi atingido por dez tiros de fuzil, dos 27 dados pela dupla criminosa, e que as balas transfixaram seu corpo. Ao desembarcar em Guarulhos, na tarde de sexta-feira, 8, Gritzbach seria recebido por policiais militares que faziam sua escolta, mas acabou sendo executado. 

Vídeo mostra momento em que empresário delator do PCC é executado no Aeroporto de Guarulhos:

A Polícia Civil apreendeu os celulares dos agentes e investiga se eles possuem envolvimento com o caso. Os quatro foram afastados de suas funções. O aparelho da namorada do empresário, que fugiu do local após os tiros, também foi apreendido. 

Armas localizadas

Um fuzil AK-47, calibre 7,62 mm, outro AR-15, calibre 5,56 mm, e uma pistola 9mm foram apreendidas, além de carregadores. De acordo com a PM, a localização ocorreu após uma denúncia anônima que levou as equipes até a Rua Guilherme Lino dos Santos, próximo ao GRU. O material estava em duas mochilas, em uma terreno baldio, próximo de onde os assassinos abandonaram o Volkswagen Gol preto usado no crime, ainda na sexta. 

Armas foram encontradas próximo ao Aeroporto de Guarulhos
Armas foram encontradas próximo ao Aeroporto de Guarulhos
Foto: Reprodução/PMSP

Nas mochilas também havia a placa do carro que pertence ao gol preto, licenciado em Carapicuíba, na Grande São Paulo.  O monitoramento das câmeras do sistema de segurança estadual apontou que a última movimentação desse carro detectada aconteceu no dia do homicídio, às 22h14, no quilômetro 112,8 Rodovia Manoel Hipólito Rego, sentido Bairro Canto do Mar, Caraguatatuba.

Empresário executado pediu mais segurança ao MP para colaborar em investigação contra o PCC:

A Polícia Federal determinou a abertura de um inquérito, neste sábado, para investigar o crime. O empresário era delator da facção criminosa PCC e foi morto a tiros por integrantes do grupo. Em nota, a PF afirmou que a investigação será realizada de "forma integrada" com a Polícia Civil de São Paulo.

Fonte: Redação Terra
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