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Empresas aéreas pedem 180 dias para adaptação ao horário de verão

Segundo as companhias, a mudança pode ter impactos substanciais para os passageiros e comprometer a conectividade do país

28 set 2024 - 09h34
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Associações de empresas aéreas divulgaram nesta terça-feira (24) uma nota manifestando preocupação com a possibilidade de retomada do horário de verão. As entidades pedem um prazo mínimo de 180 dias entre o decreto de estabelecimento do horário de verão e o efetivo início da mudança do horário.

Associações do setor expressam preocupação com indefinição da medida
Associações do setor expressam preocupação com indefinição da medida
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil / Perfil Brasil

Segundo as empresas, a mudança pode ter impactos substanciais para os passageiros e comprometer a conectividade do país. A nota é assinada pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), a International Air Transport Association (IATA) e a Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais do Brasil (JURCAIB).

Impactos do horário de verão para as empresas aéreas

As entidades destacam que a entrada súbita do horário de verão causará, por parte das empresas aéreas brasileiras, alterações de horários em cidades brasileiras e internacionais que não aderem à nova hora legal de Brasília. Isso mudará a hora de saída/chegada dos voos, podendo gerar a perda do embarque pelos clientes por apresentação tardia e eventual perda de conectividade.

Além disso, a falta de comunicação prévia para que as empresas aéreas ajustem os horários de voos e conexões, cuidadosamente definidos e já em comercialização desde o início do ano, pode resultar em grandes transtornos para a sociedade, especialmente durante a temporada de verão e festas de final de ano.

Quais são as recomendações das empresas aéreas?

Para mitigar esses impactos, as associações pedem que o governo federal considere um prazo de 180 dias antes da implementação do horário de verão. Este tempo seria crucial para ajustar todos os cronogramas operacionais e logísticos sem causar transtornos aos passageiros.

  • Ajustes nos horários dos voos internacionais e domésticos
  • Revisão das conexões para evitar perda de voos
  • Campanhas de comunicação para informar aos passageiros sobre as mudanças
  • Coordenação com aeroportos e outros stakeholders do setor aéreo

Na última quinta-feira (19), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou a volta da adoção do horário de verão no país. No entanto, o governo federal ainda irá avaliar o cenário, antes de optar pela medida.

Qual é a economia esperada com o horário de verão?

Segundo o ONS, a adoção do horário de verão pode resultar em uma diminuição até 2,9% da demanda máxima de energia elétrica, e em uma economia próxima a R$ 400 milhões para a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) entre os meses de outubro e fevereiro.

  1. Redução da demanda de energia em horários de pico
  2. Maior eficiência no consumo energético geral
  3. Menor custo operacional para o sistema elétrico

Entretanto, as empresas aéreas argumentam que os benefícios econômicos devem ser cuidadosamente balanceados contra os potenciais prejuízos operacionais e de conectividade.

Perfil Brasil
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