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Empresas de Gusttavo Lima são suspeitas de ocultar valores e receber R$ 49 milhões

A Operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco, revelou um esquema envolvendo grandes somas de dinheiro e figuras públicas como o cantor Gusttavo Lima e a influenciadora digital Deolane Bezerra

24 set 2024 - 10h47
(atualizado às 10h59)
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A Operação Integration revelou um esquema complexo envolvendo grandes somas de dinheiro e figuras públicas como o cantor Gusttavo Lima e a influenciadora digital Deolane Bezerra.

Dono e co
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Foto: ceo da VaideBet, André e Aislla Rocha, ao lado do casal Gusttavo Lima e Andressa Suíte em festa na Grécia - Reprodução/Redes sociais / Perfil Brasil

Ambos são suspeitos de participar de um esquema de lavagem de dinheiro relacionado a empresas de entretenimento e apostas.

De acordo com as investigações da Polícia Civil de Pernambuco, iniciadas em 2024, a empresa de Gusttavo Lima teria ocultado cerca de R$ 4,9 milhões, provenientes da HSF Entretenimento Promoção de Eventos. Além disso, a empresa é acusada de dissimular a propriedade de uma aeronave Cessna Aircraft, modelo 560 XLS.

Transações suspeitas

As autoridades identificaram uma série de depósitos em sequência na conta da empresa de Gusttavo Lima, totalizando R$ 22.232.235,53. As transações ocorreram em diferentes datas ao longo de 2024, com valores expressivos. Abaixo, algumas dessas operações:

  • 16 de fevereiro de 2024: R$ 16 milhões;
  • 13 de março de 2024: R$ 2 milhões;
  • 15 de março de 2024: R$ 2 milhões;
  • 19 de março de 2024: R$ 1,564 milhão;
  • 3 de junho de 2024: R$ 1.113.204,55;
  • 1º de julho de 2024: R$ 1.124.750,56; R$ 1.101.569,60 e R$ 11.327.778,58.

Além dessas movimentações, a polícia encontrou valores significativos em um cofre pertencente à empresa de Lima. Entre os montantes estavam R$ 112.309;  5.720 euros; 5.925 libras esterlinas; e 1.005 dólares.

Outras empresas envolvidas

A investigação revelou que outras empresas de Gusttavo Lima, incluindo a GSA Empreendimentos e Participações Ltda, também estão sob escrutínio. Essas empresas receberam transferências volumosas de entidades como a Zelu Brasil Facilitadora de Pagamentos e a Pix 365 Soluções Tecnológicas. Em 2023, a GSA recebeu depósitos totalizando R$ 18.727.813,40, dos quais R$ 5,950 milhões vieram de empresas investigadas na Operação Integration. Valores para a Zelu Brasil: R$ 5.750.000 em 14 transferências por PIX; R$ 200 mil também por PIX; TEDs: R$ 1.350.000 em 5 transferências bancárias

A Balada Eventos e Produções Ltda, outra empresa de Lima, também é apontada como envolvida na ocultação de recursos ilegais.

Mandado de prisão

O mandado de prisão preventiva de Gusttavo Lima foi decretado pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife. Em sua decisão, a magistrada destacou a "conivência" do cantor com outros investigados. Segundo a juíza, a associação com foragidos compromete a integridade do sistema judicial e perpetua a impunidade.

Em resposta, a defesa de Gusttavo Lima declarou que a prisão foi "injusta" e que medidas legais estão sendo tomadas para provar sua inocência. A defesa enfatizou que o cantor nunca participou de qualquer atividade ilícita e que sua conduta sempre foi pautada pela honra e honestidade.

Operação Integration

A Operação Integration, deflagrada no dia 4 de setembro de 2024, teve como objetivo desarticular uma quadrilha acusada de movimentar cerca de R$ 3 bilhões em um esquema de lavagem de dinheiro de apostas. A operação resultou na prisão de Deolane Bezerra e de outras figuras importantes do mundo das apostas, incluindo o empresário Darwin Henrique da Silva Filho.

A aeronave apreendida durante a operação, pertencente à Balada Eventos e Produções, estava em manutenção em Jundiaí. O advogado da empresa mencionou que o avião foi vendido no ano passado, um fato também ressaltado pelo cantor Gusttavo Lima em suas redes sociais. Confira o resumo dos principais pontos da investigação:

  • Suspeita de operações financeiras irregulares com empresas de entretenimento e aposta; depósitos expressivos na conta de empresas ligadas a Lima;
  • Dinheiro encontrado em moedas diversas em cofres de empresas associadas ao cantor;
  • Apreensão de avião e suspeitas sobre a real propriedade do bem;
  • Mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça contra Gusttavo Lima.
Perfil Brasil
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