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Encontro de reumatologista tem recorde de médicos inscritos

Foram 724 inscrições no total, com 667 participantes no Hotel Maksoud Plaza

19 mar 2019 - 13h41
(atualizado em 24/3/2019 às 20h45)
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O 23º Encontro Rio-São Paulo de Reumatologia e o 13º Curso de Revisão para Reumatologistas bateu recorde de médicos inscritos em relação ao ano de 2018. Foram 724 inscrições no total, com 667 participantes entre os dias 14 a 16 de março, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo (SP).

Foto: Foto de divulgação/ SPR / DINO

O encontro trouxe o debate de diversas doenças da reumatologia como osteoporose, gota, artrite reumatoide, vasculite e lúpus eritematoso sistêmico. "Nós conseguimos fazer um programa científico que mesclasse uma atualização e uma revisão dos principais assuntos da reumatologia", explicou o presidente da Sociedade Paulista de Reumatologia (SPR), Rubens Bonfiglioli.

A reumatologia é uma especialidade relativamente nova no Brasil. Ela foi criada há 60 anos e trata de mais de 100 doenças ligadas ao aparelho locomotor. A dor nas costas, por exemplo, foi a causa que mais afastou os brasileiros dos postos de trabalho em 2017 (último dado fornecido pela Secretaria da Previdência). Foram 83,8 mil casos. A especialidade, que trata de problemas de locomoção, tem assumido importante papel com o crescimento de pacientes com doenças reumatológicas no país e no mundo.

Em todas as mesas ocorridas nos três dias, sempre havia um momento que era aberto para perguntas dos médicos aos convidados, o que, para o presidente da SPR, foi muito rico para os especialistas presentes. "Dentro da programação que a gente tinha na Sociedade Paulista de Reumatologia, a ideia foi cumprida de forma correta e estamos muito felizes que as pessoas gostaram", comemorou.

Além disso, no segundo dia do evento, foi realizado um Quiz de perguntas e respostas para os médicos testarem seus conhecimentos. No final, foram premiados três vencedores.

Inovações

Karina Bonfiglioli, diretora científica da Sociedade Paulista de Reumatologia, destacou que o evento trouxe muitas novidades em assuntos já conhecidos pelos médicos, como novos tratamentos e formas de diagnosticar pacientes.

Entre os diversos temas tratados no 23º Encontro Rio-São Paulo de Reumatologia e o 13º Curso de Revisão para Reumatologistas, Karina citou a doença artrite reumatoide. "Ao contrário do que a gente pensava, talvez ela não comece na membrana sinovial, e sim no osso subcondral", disse.

Ela destacou ainda que foram apresentados os novos guias de tratamento brasileiros e como eles estão sintonia como os outros países, além de revisões na eficácia de tratamento da doença.

Osteoporose

No segundo dia, o encontro começou com duas aulas sobre osteoporose. A primeira foi sobre "Terapia personalizada - Osteoporose induzida por corticosteroides e osteoporose em adulto jovem" e, em seguida, "Terapia personalizada no homem e na pós-menopausa (quando e como parar?)".

O presidente da SPR Rubens Bonfiglioli elogiou as aulas e disse que é fundamental que se discuta o tema. "As mesas conseguiram dar um norte tanto na osteoporose do idoso, quanto na osteoporose do jovem. É uma coisa importante, não tão frequente, mas o manejo é diferente", ressaltou.

Bonfiglioli explica que a osteoporose é uma das patologias mais frequentes do mundo, por isso tão importante de ser debatida entre os médicos. Com a população ficando mais velha, a osteoporose tem surgido com mais frequência. Por isso, é importante que os reumatologistas saibam lidar com a doença para indicar o tratamento mais indicado para o paciente.

Dados do Ministério da Saúde indicam que O SUS (Sistema Único de Saúde) gasta a cada ano mais de R$ 51 milhões com o tratamento de fraturas decorrentes de queda e R$ 24,77 milhões com medicamentos para tratamento da osteoporose, doença que atinge principalmente mulheres na pós-menopausa, caracterizada pela fragilidade dos ossos.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a osteoporose é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em idosos. A dificuldade e o alto custo do tratamento para o sistema de saúde tornam pertinente o desenvolvimento de métodos capazes de identificar o grupo de maior risco para que sejam implantadas medidas preventivas de fraturas osteoporóticas.

No mês de maio, a Sociedade Paulista de Reumatologia irá realizar o 25º Encontro de Reumatologia Avançada.

Website: https://www.reumatologiasp.com.br/

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