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Brasil deveria centrar racionamento em industrias pesadas, diz especialista

Quarta, 30 de maio de 2001, 17h15

O Brasil deveria restringir o racionamento de eletricidade para as indústrias de energia pesadas --também chamadas eletrointensivas-- como a de alumínio, em vez de espalhar o ônus de uma economia energética pelos consumidores e pelas companhias, diz um militante do setor de energia em Washington.

Howard Gelles, ex-diretor-executivo do Conselho Americano para uma Economia Eficiente de Energia (ACEEE, na sigla em inglês), argumenta que a paralisação seletiva de companhias de uso intensivo de eletricidade permitiria ao Brasil sair de uma falta de energia crônica com menos danos para o crescimento econômico do que sob o plano geral do governo.

``A crise de energia vai ser dolorosa, mas eu sugiro espalhar pouco a dor, ao invés de fazê-lo amplamente'', Geller disse à Reuters em uma entrevista realizada no início da semana.

O ACEEE, que Geller ainda representa, se autodenomina como um grupo que não visa lucros, dedicado a melhorar a eficiência energética a fim de promover a proteção ambiental e a prosperidade econômica.

``Existem muitas indústrias que utilizam energia de forma intensiva no Brasil, como as de fusão de alumínio'', disse Geller, que também trabalhou nos últimos anos como consultor para as gigantes estatais Eletrobras e Cesp .

``O governo poderia negociar a possibilidade de pagar a essas companhias para fecharem temporariamente --pelo menos uma boa parte delas. Isso já resultaria em economias garantidas''.

O governo brasileiro, lutando contra a maior crise energética das últimas três décadas, quer que consumidores e companhias de todos os portes contribuam para cortar a média de eletricidade do país usando 20 por cento a menos de energia nos próximos seis meses.

Por esses meios, o Brasil procura evitar os blecautes no estilo da Califórnia pela maior parte da nação de 170 milhões de habitantes, depois que uma seca severa diminuiu os níveis nos reservatórios, expondo um cenário que os especialistas dizem ter sido resultado de anos de baixos investimentos no setor de energia.

Os economistas dizem que o racionamento de energia, programado para começar no dia 1 de junho, poderia desacelerar o crescimento da economia do maior país da América do Sul para menos de 3 por cento este ano, de uma estimativa anterior de 4,5 por cento.

Geller argumentou que cortes controlados em indústrias de alumínio, metalurgia e outras igualmente eletrointensivas, que consumem cerca de 10 por cento do uso total de eletricidade, fariam economias mais rápidas e permitiriam ao presidente Fernando Henrique Cardoso evitar o desgaste político com consumidores irritados e eleitores potenciais.

A produção econômica de alumínio por unidade de eletricidade é relativamente baixa e a maior parte do seu produto é exportada, disse Geller.

Com os preços do alumínio estáveis e com a capacidade mundial alta, uma paralisação parcial do alumínio brasileiro não deveria perturbar tanto os mercados, ele disse.

Mas os principais produtores de alumínio do Brasil, forçados a uma redução de 25 por cento no uso de eletricidade para evitar contas astronômicas ou cortes, já diz que o racionamento vai acarretar um forte abalo em sua indústria.
O corte de 25 por cento é o máximo imposto pelo governo para a indústria e também vai incidir sobre os setores de gás, papel e cimento.

Fonte : Reuters

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