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Presidentes inauguram linha de transmissão de energia em Roraima

Segunda, 13 de agosto de 2001, 16h11

O presidente Fernando Henrique Cardoso chegou hoje, à Base Aérea de Boa Vista, de onde partiu em helicóptero da Força Aérea para a cidade de Santa Elena de Uairén, na Venezuela. Na fronteira, Fernando Henrique se encontrou com o presidente Hugo Chávez para a inauguração da Linha de Transmissão de Guri, que marca o início da importação de energia da Venezuela para abastecer o Estado de Roraima. De Santa Elena, onde inauguram uma subestação de energia, os presidentes do Brasil e da Venezuela se deslocam para Boa Vista, onde, às 16h (hora local) será inaugurada a subestação do lado brasileiro.

A Linha de Transmissão ficou pronta no final do mês passado e já está em operação desde o dia 22 de julho. Na inauguração, os dois presidentes, acompanhados de ministros, parlamentares e do governador de Roraima, Neudo Campos (PPB), ligam simbolicamente uma chave que acionará o sistema de transmissão. Resultado de um acordo assinado em 1997 pelos governos do Brasil e da Venezuela, a Linha de Transmissão de Guri transporta energia desde a Hidrelétrica de Macágua II, localizada próximo à cidade venezuelana de Puerto Ordaz e que faz parte do complexo de Guri, que inclui mais duas usinas e tem capacidade de geração de 12 mil megawatts (equivalente a Itaipu).

Desde o princípio, a obra provocou grande polêmica por atravessar terras indígenas, tanto no Brasil quanto na Venezuela, e sofreu atraso porque os índios Pémom, do lado venezuelano, não permitiam a construção das torres e chegaram a derrubar várias delas. A obra só foi autorizada pelos índios após o pagamento de compensações financeiras.

Com um custo total de US$ 150 milhões (US$ 60 milhões no Brasil e US$ 90 milhões na Venezuela), a Linha de Transmissão foi totalmente financiada pela Eletronorte, tem 700 quilômetros de extensão e três subestações rebaixadoras. A primeira, na localidade de Las Claritas, no centro-sul da Venezuela reduz a tensão de 400 KW para 230 KW e distribui energia para uma grande parte do Estado Bolívar, que antes também era atendida por usinas térmicas isoladas.

Em Santa Elena, foi construída uma outra subestação, que abastece a localidade e ainda o município de Pacaraima, do lado brasileiro. Ainda em 230 KW, uma rede de 212 quilômetros liga a subestação de Santa Elena à subestação do Monte Cristo, em Boa Vista. Nesta última subestação a tensão é reduzida de 230 para 69 KW e distribuída para a capital de Roraima.

Apesar do investimento, a Eletronorte acredita que a linha representará uma grande economia para o Brasil. Não está prevista nenhuma compensação por parte da Venezuela pela construção em seu território, mas a Eletronorte deixará de gastar cerca de 7 milhões de reais por mês com o diesel que era usado para fazer funcionar as usinas térmicas de Boa Vista.

O custo da geração da energia elétrica em Roraima era de 130 dólares por cada megawatt/hora. Com a importação da Venezuela, o Brasil pagará 30 dólares por cada megawatt/hora consumido. A Venezuela estará disponibilizando para o Estado de Roraima, nos próximos 20 anos, 200 megawatts. Somado ao potencial de geração térmica, isto representa quatro vezes o que a cidade de Boa Vista, com 202 mil habitantes, consome atualmente.

Além de Boa Vista, esta energia atenderá imediatamente os municípios de Cantá, Mucajaí e Iracema, que já estão interligados ao sistema da capital, mas uma obra já em andamento e a cargo do governo do estado irá estender a linha a 14 dos 15 municípios de Roraima.

De acordo com Ângelo do Carmo, diretor técnico da Boa Vista Energia S/A, subsidiária da Eletronorte responsável pela distribuição em Boa Vista, mesmo com a entrada em operação da linha, o parque gerador térmico, já desligado, será mantido como reserva técnica. Este parque tem capacidade para gerar hoje cerca de 75 megawatts/hora.

Carmo explica ainda que existia uma pressão reprimida por energia em Roraima. O Estado deixava de se industrializar porque a Eletronorte não tinha como ofertar mais energia. "Hoje nós temos energia sobrando para atender uma demanda quatro vezes maior que a atual. Com isso, Roraima passa a ser uma região com potencial de desenvolvimento muito grande", explicou.

Fonte : JB Online

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