O coordenador da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (GCE), Pedro Parente, disse hoje que o governo não fará estimativas sobre o fim do racionamento antes do final de fevereiro. Segundo ele, as chuvas de dezembro contribuíram bastante para a elevação dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas.Entretanto, ele lembrou que em 2001 a seca que acabou provocando a crise de energia aconteceu em janeiro e fevereiro. "Estamos aguardando, embora os reservatórios tenham reagido muito bem nos últimos dias. Não sabemos ainda o que vai acontecer. Precisamos aguardar janeiro e fevereiro. Não temos nada decidido por enquanto".
Parente reafirmou que no final de fevereiro, a GCE anunciará o que vai prevalecer a partir de 1° de março. Em conseqüência das chuvas do mês passado, os reservatórios no Sudeste e Centro-Oeste atingiram 33% de sua capacidade e os do Nordeste já ultrapassaram os 14%. "Não vamos manter o racionamento por nenhum minuto além do estritamente necessário. Se nós tivermos um janeiro semelhante a dezembro, realmente vamos ter um quadro muito mais favorável", afirmou.
Pedro Parente participou da cerimônia de posse do novo diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Sebastião do Rêgo Barros, na sede do Serviço Geológico do Brasil, na Urca, Zona Sul do Rio.