Erro de grafia em apresentação de Bolsonaro viraliza na web
Apresentação do presidente a embaixadores escorregou na grafia de 'briefing'
A apresentação com uma série de mentiras sobre as urnas eletrônicas feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) aos embaixadores estrangeiros virou assunto nas redes sociais também por causa de um erro ortográfico logo no primeiro slide. A palavra 'briefing' apareceu escrita da maneira equivocada.
O termo inglês significa um resumo das informações a serem exibidas. Porém, a apresentação do governo federal trouxe o termo como 'brienfing', escorregando na gramática.
Nas redes sociais, o erro ortográfico não passou batido e virou um dos assuntos mais comentados no Twitter.
Novos ataques
Na reunião com os embaixadores no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro escolheu repetir sua tese nunca comprovada de que o sistema eleitoral brasileiro é passível de fraudes. Ele citou vídeos descontextualizados e informações já desmentidas pela Justiça Eleitoral.
"Eu sou acuado o tempo todo de querer dar o golpe, mas estou questionando antes porque temos tempo ainda de resolver esse problema", afirmou o presidente a apoiadores, apresentando um PowerPoint com suas desconfianças e ataques a ministros do STF. "Nós preservamos a nossa democracia. Até o momento uma só palavra minha houve fora do que chamo de quatro linhas da nossa Constituição, respeitamos as leis".
De acordo com Bolsonaro, hackers ficaram por oito meses dentro dos computadores do TSE e tiveram acesso a uma senha de um ministro da Corte. "Eu sou presidente da República e fico envergonhado de falar isso aqui".
Aos embaixadores, Bolsonaro garantiu que tudo o que apresenta está documentado. "O que eu mais quero por ocasião das eleições é a transparência. Queremos que o ganhador das eleições seja aquele que foi votado". Em novo ataque às urnas, afirmou que apenas dois países do mundo usam o sistema eleitoral adotado aqui e lembrou a facada que sofreu em 2018. "Repito, o que queremos são eleições limpas, transparentes. Eleito deve realmente refletir a vontade da população".
*Com informações do Estadão Conteúdo