Escolas americanas proíbem a Bíblia por ser 'pornográfica'; entenda o caso
O governo republicano de Utah aprovou uma lei em 2022 que proíbe livros "pornográficos ou indecentes" nas escolas e um pai considerou a Bíblia 'vulgar" para crianças
Um distrito escolar no Estado americano de Utah decidiu tirar a Bíblia das escolas primárias e secundárias por conter "vulgaridade e violência". A denúncia partiu de um pai de aluno, que disse que a Bíblia do Rei Jaime (a versão usada pela Igreja Anglicana) contém passagens sobre incesto e estupro e, segundo ele, é essencialmente "pornográfica".
Segundo o site The Salt Lake Tribune, uma lei estadual aprovada em 2022 tem sido usada por grupos conservadores para censurar livros com temática racial ou LGBTQIA+.
Rep. Ken Ivory initially called the parent's request to remove the religious text from Davis School District "very unfortunate."https://t.co/JUOFivVujg
— The Salt Lake Tribune (@sltrib) June 2, 2023
A queixa foi feita no ano passado, mas somente nesta semana, um comitê que foi designado para analisar o assunto decidiu que a Bíblia será removida de sete ou oito escolas.
Ken Ivory having an absolute normal one in reaction to the Bible being yanked by his own law #utpol pic.twitter.com/kke2RN9sPz
— The LEFT Show (@theleftshow) June 2, 2023
Além da Bíblia, o distrito também removeu das escolas outros livros, como "Diário Absolutamente Verdadeiro de um Índio de Meio Expediente", de Sherman Alexie e "Procurando Alasca", de John Green.