Desde dezembro de 1998, quando retirou um tumor maligno na bexiga e outro benigno na próstata, o governador de São Paulo, Mário Covas, lutou contra o câncer aos olhos da opinião pública. Ao contrário da maioria dos políticos com doenças graves, o governador paulista sempre fez questão de manter a população informada sobre sua saúde.
Em outubro de 2000, o governador de São Paulo fez uma nova cirurgia para a retirada de um pólipo do intestino grosso e, em novembro, um novo tumor obrigou os médicos à amputação definitiva do reto.
No começo deste ano, Covas teve de ser submetido a sessões de imunoterapia. Em 12 de janeiro, exames neurológicos mostraram que um novo foco de câncer havia surgido: desta vez, na meninge (membrana que fica entre os ossos do crânio e o cérebro). A partir daí, o governador passou a combater a doença com quimioterapia. Em 22 de janeiro, passou o cargo para seu vice, Geraldo Alckmin, e afastou-se do governo para dar continuidade ao tratamento.
No carnaval, poucos dias antes da data prevista para seu retorno ao Palácio dos Bandeirantes, Covas foi internado às pressas no Instituto do Coração.
Covas começou a apresentar problemas de saúde em 1987, quando sofreu um enfarte e teve de ser operado para colocar duas pontes de safena e uma mamária. Depois disso, sofreu outras duas intervenções cirúrgicas no coração. Um cateterismo, que encontrou bloqueios na ponte mamária, e uma angioplastia, para corrigir o problema.
Redação Terra