1961 - Disputa a eleição para a prefeitura de Santos com o apoio do então presidente da República, Jânio Quadros.
1962 - Aos 32 anos, é eleito deputado federal pelo Partido Social Trabalhista (PST)
1963 - É escolhido vice-líder do PST na Câmara
1964 - Na eleição indireta para presidente da República depois do golpe militar, Covas vota no marechal Juarez Távora, que não concorria ao cargo. No mesmo ano, torna-se líder de seu partido
1965 - Com a instauração do bipartidarismo, Covas filia-se ao MDB
1966 - É reeleito deputado federal
1967 - Torna-se líder do MDB na Câmara
1968 - É preso pelo Exército dias depois da decretação do Ato Institucional nº 5, o AI-5, em 13 de dezembro, e solto na véspera do Natal
1969 - Em janeiro, Covas tem seu mandato cassado e os direitos políticos suspensos por dez anos. Em março, passa dez dias preso em São Paulo, num quartel da Aeronáutica
1975 a 1979 - Trabalha na iniciativa privada com gerenciamento de projetos enquanto não recupera seus direitos políticos
1978 - Inelegível, coordena a campanha do amigo Fernando Henrique Cardoso ao Senado
1979 - A Anistia devolve-lhe os direitos políticos. Com a volta do pluripartidarismo, ingressa no PMDB
1982 - É eleito pela terceira vez deputado federal por São Paulo
1983 - Ocupa o cargo de secretário estadual dos Transportes no governo Franco Montoro por dois meses, até ser nomeado prefeito de São Paulo pelo governador
1984 - Destaca-se como um dos principais líderes da campanha pelas Diretas
1986 - No mesmo ano em que sofre seu primeiro enfarte, é eleito senador com mais de sete milhões de votos
1988 - Em junho, renuncia à liderança do PMDB na Constituinte e, ajuda a fundar o PSDB
1989 - Fica em quarto lugar no primeiro turno das primeiras eleições diretas para a Presidência da República desde 1961
1990 - É derrotado por Luiz Antônio Fleury Filho, do PMDB, na eleição para o governo do Estado
1994 - Em março, Covas é internado no Instituto do Coração (Incor) devido a uma erisipela na perna direita. Meses depois, é eleito governador de São Paulo ainda no primeiro turno
1996 - Demite os secretários do PFL que faziam parte de seu governo depois de o partido optar pelo apoio a Celso Pitta (PPB) nas eleições municipais da capital paulista
1997 - Em setembro, anuncia que não pretende disputar a reeleição ao governo do Estado
1998 - Em março, volta atrás e decide concorrer a um novo mandato no Palácio dos Bandeirantes. No segundo turno, das eleições, vence com facilidade o adversário do PPB, Paulo Maluf. Em dezembro, já reeleito, é substituído pelo vice, Geraldo Alckmin, durante o período de recuperação da cirurgia para a retirada de um tumor benigno na próstata. Na mesma intervenção é detectado um câncer na bexiga, que é retirada
1999 - Covas só toma posse no dia 10 de janeiro, com o fim de sua licença médica
2000
Agressão - Em maio, é agredido com uma bandeirada na cabeça durante uma manifestação de professores no ABC paulista. No mês seguinte, ao tentar entrar na Secretaria da Educação, na Praça da República Covas é atingido por pedras e paus atirados por professores que acampavam diante do prédio e sofre um ferimento na testa e outro no lábio superior. Nas duas ocasiões, reagiu pedindo respeito em voz alta e com o dedo em riste.
Apoio a Marta - Em outubro, com novos focos de câncer diagnosticados, adia a data de sua internação para a noite do dia 29 e confirma publicamente seu voto em Marta Suplicy (PT) no segundo turno para a prefeitura paulistana.
2001
Afastamento - No dia 22 de janeiro, Covas anuncia oficialmente seu afastamento do governo. Alckmin assume o cargo interinamente. Três dias depois, mesmo afastado, Covas participa de inauguração de obras na Castelo Branco e enfrenta protestos. No dia 25 de fevereiro, durante o carnaval, quando já planejava um retorno ao cargo, Covas passa mal em Bertioga, no litoral paulista, e é levado de helicóptero ao Incor, onde morre em 16 de março.
Redação Terra