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Eleições podem encerrar crise política
Sexta-feira, 15 de março de 2002
As eleições legislativas em Portugal encerram um trimestre de crise política e incerteza nacional, iniciado com a demissão do primeiro-ministro socialista Antonio Guterres, depois dos maus resultados de seu partido nos pleitos municipais de dezembro de 2001. Os principais fatos cronológicos da crise são os seguintes:
16 de dezembro de 2001 - São realizadas as eleições municipais. O Partido Socialista (PS), com maior número de votos em escala nacional, perde a maior parte das prefeituras das grandes cidades portuguesas, como Lisboa, Porto e Coimbra.
17 de dezembro de 2001 - Durante a madrugada, o primeiro-ministro português, Antonio Guterres, anuncia sua demissão. Ele afirma que a decisão foi tomada para que Portugal não caia em um "pântano político".
19 e 20 de dezembro de 2001 - O presidente Jorge Sampaio se reúne com os líderes parlamentares para buscar uma saída para a crise.
28 de dezembro de 2001 - O presidente Sampaio anuncia a dissolução da Assembléia da República e a convocação de eleições antecipadas para o dia 17 de março de 2002.
19 de janeiro de 2002 - A direção do PS elege Eduardo Ferro Rodrigues como candidato ao cargo de primeiro-ministro. O Centro Democrático Social-Partido Popular (CDS-PP) confirma Paulo Portas como presidente do partido, e o Comitê Central do Partido Comunista Português (PCP) escolhe Carlos Carvalhas como cabeça de chapa.
17 de fevereiro de 2002 - A Convenção Nacional do Partido Social Democrata (PSD) escolhe José Manuel Durão Barroso como candidato a primeiro-ministro. A escolha é apoiada pelo presidente do governo espanhol, José María Aznar, que expressa apoio ao correligionário e amigo.
22 de fevereiro de 2002 - Uma pesquisa do instituto Marktest afirma que o PSD tem a maioria absoluta das intenções de voto.
26 de fevereiro de 2002 - Os dois principais candidatos, Barroso e Ferro, realizam o único debate antes da disputa nas urnas.
Redação Terra/EFE
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