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Presidente é o grande alvo das acusações de campanha

Quarta-feira, 20 de março de 2002

A campanha para as próximas eleições parlamentares ucranianas vem sendo dominada por uma onda de denúncias. A maioria atinge diretamente o presidente Leonid Kuchma (independente) que devolve com acusações de que seus inimigos estariam fazendo um complô para derrubá-lo do cargo.

O líder comunista Petro Simonenko acusou as autoridades de ter um plano para conseguir uma maioria parlamentar que proteja ao presidente Kuchma, sob suspeita de corrupção e organização de assassinato de dois opositores e um jornalista. Há dez dias, o Parlamento aprovou uma interpelação que pedia a Procuradoria Geral a abertura de um caso criminal contra Kuchma, por suposta lavagem de dinheiro e em relação com o assassinato de dois deputados nos anos noventa, quando estes investigavam um famoso caso de crime organizado. Além disto, Kuchma é acusado pela oposição liberal e socialista da organização do seqüestro e assassinato do jornalista crítico Gueorgui Gongadze no final de 2000.

O escândalo originou a campanha Ucrânia sem Kuchma para forçar a demissão do presidente ou destituí-lo constitucionalmente. Conforme Simonenko, os aliados do governo pretendem conquistar pelo menos 300 das 450 cadeiras do Parlamento, por meio de maquinações administrativas e fraude eleitoral em grande escala.

Tal maioria, conforme Simonenko, permitiria aos defensores de Kuchma reformar a Constituição para permitir sua reeleição, possibilidade que o salvaria de um eventual processo. O líder comunista fala também de uma "conspiração" orquestrada a partir dos Estados Unidos para dividir a Ucrânia em várias áreas de influencia. O oeste, nacionalista e antirrusso, e a Península da Criméia, com sua minoria tártara, seriam dominados pelos liberais com apoio ocidental, enquanto o leste, com a maior parte da população russofona, ficaria sob controle dos aliados de Kuchma.

Por outro lado, Bojdán Boiko, líder do Movimento Popular da Ucrânia, próximo a Kuchma, denunciou a existência de outra trama, desta vez organizada pela oposição liberal e os social-democratas. Boiko disse que depois do anúncio dos resultados oficiais, que darão a vitória para o governo, a oposição não vai aceitar o resultado e formará um parlamento paralelo. "Isto vai causar uma insurreição popular, como aconteceu com Milosevic", disse em uma entrevista para televisão lembrando a queda do ex-ditador iugoslavo.

Redação Terra/EFE

   

 
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