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Comunidade internacional denuncia fraudes no Zimbábue

Domingo, 17 de março de 2002

O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, volta ao cargo por mais seis anos em meio às denúncias de fraude eleitoral formuladas pela oposição e um crescente isolamento internacional. Mesmo assim o governante, que domina a cena política zimbabuense há quase três décadas, não vai mudar em nada o seu governo. Ele parece não se incomodar com as críticas, mas manter esta postura vai ser fácil já que o resto do mundo promete retaliações.

O opositor Movimento para a Mudança Democrática (MDC), cujo líder Morgan Tsvangirai foi o principal rival de Mugabe nas eleições, rejeitou o resultado das mesmas. Ele qualificou a apuração, que deu 56,2% dos votos para o presidente, de "fraude em massa". Para a Grã-Bretanha, antiga metrópole colonial do Zimbábue, as eleições não foram "nem livres, nem justas" e Londres planeja ampliar as sanções aplicadas a Mugabe e seu entorno político. O grupo foi proibido de viajar aos países da UE e tive as contas bancárias no exterior congeladas.

A posição européia foi respaldada pelos EUA, que aplicou as mesmas medidas punitivas. Já a Comunidade Britânica de Nações (Commonwealth), da qual Zimbábue faz parte, seguiu a posição de Londres e ainda vai decidir quais sanções aplicará contra o país. "A violência e intimidação criaram um ambiente de medo e suspeitas que não permitiram a livre expressão da vontade do eleitorado", afirmou ao término da apuração dos votos o chefe da missão de observação da Commonwealth, o ex-presidente nigeriano Abulsalam Abubakar.

A Commonwealth, em sua maioria antigas colônias britânicas, decidirá no dia 19 de março as medidas que adotará em relação a Zimbábue, baseando-se no relatório de sua equipe observadora. A decisão será tomada por um trio composto pelo primeiro-ministro da Austrália, John Howard, e pelos presidentes da Nigéria e da África do Sul, Olusegun Obasanjo e Thabo Mbeki.

EFE

   

 
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