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Ehud Barak: dezenove meses no governo

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 Ehud Barak (e): muitas negociações, mas nada de paz
Os 19 meses de governo de Ehud Barak foram marcados por negociações infrutíferas e a retomada violenta dos conflitos em Israel. Nesse cenário, Barak - menos de dois anos depois de ser eleito - apresentou ao Parlamento o pedido afastamento, numa manobra que visava resgatar popularidade e obter a reeleição. A tentativa não deu certo e o ex-primeiro-ministro foi derrotado nas urnas por seu principal oponente, Ariel Sharon.

Barak buscou implantar uma política de abertura controlada dos territórios palestinos ocupados. As negociações mediadas pelos EUA também foram um ponto forte do governo, mas com o aumento da violência dos ataques palestinos a opinião pública se voltou contro o primeiro-ministro. Veja abaixo uma cronologia com os principais fatos deste governo.

1999
7 de julho: Formação do governo de Barak, eleito em 17 de maio.
17 de julho: Barak estabelece, com o então presidente dos EUA Bill Clinton, prazo de 15 meses para chegar a um acordo de paz.
2 de setembro: Sharon é eleito chefe do Likud, principal partido opositor.
5 de setembro: Barak e Arafat, presidente da Autoridade Palestina, assinam documento que permite negociações sobre um acordo de paz.
10 de setembro: Israel entrega aos palestinos o controle administrativo de mais 7% da Cisjordânia.
15 de dezembro: Israel e Síria retomam as negociações de paz, depois de quatro anos de interrupção. Em janeiro de 2000 as negociações cessam em decorrência da meseta síria do Golán, conquistada por Israel em 1967.
2000
24 de maio: O exército israelense se retira do sul de Líbano, mesmo sem acordo com o Líbano ou a Síria, finalizando 22 anos de ocupação.
9 de julho: Barak perde a maioria na Knesset, com a saída do Shass, do Partido Nacional Religioso (PNR) e do partido de língua russa Israel Be'Aliá.
11-25 de julho: Em Camp David (Estados Unidos), Barak e Arafat negociam sem chegar a um acordo, devido a divergências sobre Jerusalém.
2 de agosto: O ministro das Relações Exteriores, David Levy, renuncia e acusa Barak de ter feito muitas concessões a Arafat em Camp David.
28 de setembro: A visita de Ariel Sharon, líder da direita, à Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém Leste, desencadeia a segunda Intifada.
12 de outubro: Barak convida o Likud a formar parte de "um governo de urgência nacional". O apelo é recusado.
21 de novembro: Egito chama seu embaixador em Tel Aviv para protestar contra a repressão israelense aos palestinos.
27 de novembro: A Knesset vota lei que dificulta concessões aos palestinos em Jerusalém Leste.
28 de novembro: Barak aceita a realização de eleições antecipadas.
10 de dezembro: Barak apresenta sua renúncia ao Parlamento e se candidata à reeleição pelo Partido Trabalhista.
28 de dezembro: Israel aceita o compromisso de paz de Clinton como "base de discussões", com a condição de que os palestinos façam o mesmo.
12 de outubro: Barak convida o Likud a formar parte de "um governo de urgência nacional". O apelo é recusado.
2001
1º de janeiro: A Knesset vota em última leitura lei que dificulta o retorno de refugiados palestinos, em caso de acordo de paz israelense-palestino.
16 de janeiro: Começa a campanha eleitoral oficial na rádio e na televisão.
28 de novembro: Barak aceita a realização de eleições antecipadas.
6 de fevereiro: Ariel Sharon é eleito primeiro-ministro.

Redação Terra


 
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