O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Yasser Arafat, foi impedido de sair de seu quartel-general, em Ramalá, na Cisjordânia, no dia 3 de dezembro de 2001. Devido ao aumento da violência dos ataques palestinos contra israelenses o governo do primeiro-ministro Ariel Sharon condicionou a mobilidade do líder palestino à prisão de terroristas.
Arafat tentou cumprir as determinações de Israel. Centenas de militantes de organizações terroristas palestinas foram presos nos territórios controlados pela ANP. Ao mesmo tempo, Sharon anunciava que as medidas não eram suficientes e que Arafat e seus aliados continuavam fomentando a violência contra seu país.
Nem mesmo a pressão internacional para a libertação do líder palestino foi eficaz. Arafat continua preso em sua casa, que é bombardeada sistematicamente pelo exército israelense. O cerco se apertou quando, em março de 2002, Israel invadiu Ramalá. Atualmente o presidente escolhido pelos palestinos está sem água, comida, luz ou comunicação.
Redação Terra