O conflito no Oriente Médio acentuou-se com a criação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), liderada por Yasser Arafat, em 1964. Com o objetivo de fundar um Estado palestino, a OLP iniciou uma ação de guerrilha contra Israel para retomar os territórios ocupados por Israel em 1967, depois da Guerra dos Seis Dias.
Em 1973, Egito e Síria atacaram Israel na data religiosa Dia do Perdão (Yom Kippur para os judeus e Ramadã para os palestinos). A Guerra do Yom Kippur (ou Ramadã), como ficou conhecida, terminou com a intervenção dos Estados Unidos. Em 1979, Egito e Israel estabeleceram um acordo de paz, mas a violência continuou entre a OLP e Israel.
Em 1993, Israel e a OLP assinaram o acordo de Oslo, que estabeleceu uma carta de princípios e a devolução aos palestinos da maior parte da Faixa de Gaza e de parte da Cisjordânia. Foi nos EUA que ocorreu o histórico aperto de mãos entre o então primeiro-ministro israelense Itzhak Rabin e o chefe da OLP, Yasser Arafat.
Em 1995, Rabin foi assassinado por um judeu de extrema direita. As negociações de paz esfriaram com a presença de Benjamin Netanyahu no governo. Em julho de 2000 iniciou-se em Camp David, nos EUA, uma série de negociações entre o então primeiro-ministro Ehud Barak e Arafat. As negociações fracassaram. No dia 28 de setembro de 2000, a presença do líder de direita Ariel Sharon na Esplanada das Mesquitas desencadeou a segunda Intifada palestina.