As bombas voadoras usadas pelos terroristas da Al-Qaeda atravessaram os Estados Unidos de uma costa à outra, levando centenas de pessoas a bordo, para destruir o maior símbolo do poder econômico norte-americano, o World Trade Center.
O plano não poderia ter sido melhor elaborado. Para destruir os prédios, o Pentágono e a Casa Branca (supostamente um dos alvos) seriam necessárias bombas imensas, que além do peso tivessem uma grande capacidade explosiva e, é claro, não poderiam ser interceptadas pelos sistemas de segurança dos EUA. Quatro aviões comerciais serviram ao propósito: a velocidade aliada ao peso seria o suficiente para destruir o local onde os aviões se chocassem; o combustível de aviação (que em combustão atinge mais de 800ºC) destruiria o que restasse.
Estes foram os aviões envolvidos:
Vôo 11 da American Airlines - Boeing 767 partiu de Boston com destino a Los Angeles. O avião, que levava 81 passageiros, nove comissários de bordo e dois pilotos, se chocou contra a torre norte do World Trade Center, em Nova York, por volta das 8h45 (horário local).
Vôo 175 da United Airlines - Boeing 767 também iria de Boston a Los Angeles. A aeronave, que levava 56 passageiros, dois pilotos e sete comissários de bordo, bateu contra a torre sul do World Trade Center por volta das 9h.
Vôo 77 da American Airlines - Boeing 757 decolou em Washington D.C. com destino a Los Angeles. O avião transportava 58 passageiros, quatro comissários de bordo e dois pilotos. Chocou-se contra o Pentágono, sede da defesa americana, por volta das 9h40.
Vôo 93 da United Airlines - Boeing 757 partiu de Nova Jersey com destino a São Francisco. A aeronave, que levava 38 passageiros, dois pilotos e cinco comissários de bordo, caiu próxima à cidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, às 10h.