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EUA em Guerra |
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Cronologia: o que aconteceu desde os ataques aos EUA até os bombardeios no Afeganistão
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Terça-feira, 11 de setembro
O World Trade Center, em NY, é destruído quando dois aviões seqüestrados se chocam contra suas torres. Outro avião atinge o Pentágono, em Washington, e um quarto cai na Pensilvânia.
O presidente dos EUA, George W. Bush, promete "caçar" os responsáveis.
Cotações de ações e o dólar caem no mundo todo. Em seguida, as bolsas de ações e de títulos são fechadas.
O espaço aéreo norte-americano é fechado.
Autoridades dizem que pessoas com possíveis elos com o dissidente saudita Osama Bin Laden são os prováveis responsáveis.
Confira mais detalhes sobre este dia
Quarta-feira, 12 de setembro
Bush diz que não fará distinção entre os que fizeram as atrocidades e as nações que lhes dão abrigo.
Quinta-feira, 13 de setembro
O secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, confirma Bin Laden e sua organização terrorista, a Al-Qaeda, como suspeitos.
Otan e Rússia pedem esforços globais contra o terrorismo.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Yasser Arafat, pede apoio dos países árabes na luta contra o terrorismo.
Sexta-feira, 14 de setembro
Bush visita as ruínas do World Trade Center e declara dia nacional de lembrança. Europa declara um dia de luto.
Liderança do Talibã defende Bin Laden das acusações dos Estados Unidos.
Senado dos EUA aprova verba de U$S 40 bilhões para a luta contra o terrorismo e autoriza o uso da força.
Sábado, 15 de setembro
Bush diz que os EUA estão em guerra. Bin Laden é o principal suspeito.
Segunda-feira, 17 de setembro
A Bolsa de Valores de Nova York reabre após seis dias - a maior interrupção desde a Grande Depressão, em 1929.
Terça-feira, 18 de setembro
Talibã fecha o espaço aéreo do afegão e coloca defesa em alerta.
Encontrados indícios de planos de lucros com vendas de ações de companhias aéreas após o desastre.
Quarta-feira, 19 de setembro
EUA relaxam restrições ao espaço aéreo.
American Airlines anuncia corte de pelo menos 20 mil empregos.
Quinta-feira, 20 de setembro
Clérigos afegãos recomendam que Bin Laden deixe o país, mas Washington exige sua entrega para autoridades responsáveis.
O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, afirma que os árabes não ajudarão nos ataques de retaliação se Israel tomar parte.
Sexta-feira, 21 de setembro
Mohammad Zahir Shah, ex-rei do Afeganistão, apela pela realização de uma assembléia para eleger um chefe de Estado e formar um governo.
Sábado, 22 de setembro
Bush levanta as sanções impostas contra o Paquistão e a Índia.
Segunda-feira, 24 de setembro
Bush anuncia o congelamento de bens de Bin Laden e da Al-Qaeda, e outras agências do governo anunciam medidas similares.
O ministro da Defesa do Talibã, mulá Obaidulá, diz que o movimento mobiliza mais 300 mil homens.
Bin Laden pede, de acordo com a televisão, para os paquistaneses lutarem contra qualquer ataque ao Afeganistão feito pelos "cruzados americanos".
O presidente Vladimir Putin diz que a Rússia fornecerá armas para a oposição no Afeganistão.
Terça-feira, 25 de setembro
Arábia Saudita corta relações diplomáticas com o Talibã, deixando o Paquistão como único país a reconhecer o regime.
Estados Unidos mudam o nome da operação de "Justiça Infinita" para "Liberdade Duradoura".
Quinta-feira, 27 de setembro
Líder do Talibã, mulá Omar, adverte os afegãos sobre o perigo de colaborar com os Estados Unidos.
Bush anuncia US$ 500 milhões em verbas federais para financiar a segurança da aviação. Força Aérea é autorizada a derrubar aviões que ameacem cidades norte-americanas.
FBI divulga nomes e fotografias de 19 suspeitos dos seqüestros, apontando pela primeira vez ligações deles com a rede de Bin Laden.
Sexta-feira, 28 de setembro
A jornalista Yvonne Ridley, da Grã-Bretanha, é detida por suspeita de espionagem perto da fronteira do Afeganistão com o Paquistão.
Sábado, 30 de setembro
Embaixador do Talibã no Paquistão diz que seu movimento está protegendo Bin Laden pela própria segurança.
Terça-feira, 2 de outubro
Otan evoca sua cláusula de defesa mútua após os Estados Unidos divulgarem evidências "conclusivas" da participação de Bin Laden nos ataques.
Governo Bush reitera sua recusa em negociar a rendição de Bin Laden.
Quinta-feira, 4 de outubro
Tony Blair, primeiro-ministro britânico, diz ao Parlamento haver provas do elo de pelo menos três seqüestradores com Bin Laden.
O aeroporto de Washington, Ronald Reagan, é reaberto.
Bush diz que os Estados Unidos darão US$ 320 milhões em ajuda para refugiados no Afeganistão.
Talibã convoca reunião emergencial de ministros e ameaça punir quem apoiar o retorno do rei.
Sexta-feira, 5 de outubro
Embaixador do Talibã diz que o movimento julgará Bin Laden se os EUA fornecerem provas contra ele.
EUA enviam mil tropas de infantaria leve ao Uzbequistão.
Sábado, 6 de outubro
Ministros das finanças do G8 e chefes de bancos centrais prometem novas medidas para detectar grupos que financiam o terrorismo.
Casa Branca rejeita oferta do Talibã de libertar oito trabalhadores de organizações de ajuda se as ameaças contra o Afeganistão acabarem.
Mulá Omar ordena a libertação da jornalista britânica Yvonne Ridley.
Domingo, 7 de outubro
Talibã diz estar mobilizando mais 8 mil combatentes para a fronteira e apertado as defesas perto de Cabul.
Paquistão detém líder de um partido muçulmano de apoio ao Talibã.
Testemunhas observam grandes clarões no norte e nos arredores de Cabul. Bush anuncia que os Estados Unidos começaram os ataques militares contra o Talibã e a Al-Qaeda.
Reuters
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