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"Esta carta tirou a máscara de Bolsonaro", diz Casagrande

O ex-jogador e comentarista de futebol compareceu ao ato em defesa da democracia na Faculdade de Direito da USP

11 ago 2022 - 16h48
(atualizado às 17h46)
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"Esta carta tirou a máscara de Bolsonaro", diz Casagrande
"Esta carta tirou a máscara de Bolsonaro", diz Casagrande
Foto: Kevin David / Estadão

O ato em defesa da democracia e do sistema eleitoral feito na Faculdade de Direito da USP, no centro de São Paulo, contou com a presença do ex-jogador e comentarista de futebol Walter Casagrande Jr. Ele disse acreditar que a carta o manifesto "Em Defesa da Democracia e da Justiça", que reúne quase 1 milhão de assinaturas, lido hoje "tirou a máscara" de Bolsonaro. 

"Esta carta ajudou a desmascarar totalmente o presidente Jair Bolsonaro. Pois ele fala que está lutando pela democracia e aí sai uma carta como essa, pela democracia, ele não assina e chama a gente de mau-caráter e cara de pau. Essa carta tirou a máscara dele, quem tava em dúvida se ele é um democrata ou não, não tem mais dúvida. Ele não é democrata", defendeu Casagrande em entrevista à reportagem do Terra.

O ex-jogador relembrou também que esteve nos comícios da "Diretas Já" em São Paulo na década de 1980 e os comparou a esse 11 de agosto. Segundo ele, este é um dia que entra para a história. "Daqui 10, 15 anos, as pessoas vão falar desse dia, porque nós vamos vencer, nós vamos proteger a nossa democracia e esse ato vai ficar marcado. Dia 11 de agosto, o dia da união do povo brasileiro pela proteção da nossa democracia", disse.

Cartas em defesa da democracia são lidas em ato na USP:

Ato pela democracia em São Paulo

Acadêmicos, empresários, juristas, artistas e representantes da sociedade civil marcaram forte posição democrática ao participarem da leitura do manifesto "Em Defesa da Democracia e da Justiça", realizada nesta quinta-feira, 11, na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo. Os organizadores do evento estimam ter reunido cerca de 18 mil pessoas, que, além de recados às Forças Armadas, entoaram gritos de "Fora, Bolsonaro" e "Ditadura nunca mais" .

A carta é uma reação aos seguidos ataques do presidente Jair Bolsonaro contra o processo eleitoral brasileiro. O documento afirma que "a estabilidade democrática, o respeito ao Estado de Direito e o desenvolvimento são condições indispensáveis para o Brasil superar os seus principais desafios".

Presidenciáveis e candidatos às eleições de outubro assinaram a carta, exceto o presidente Jair Bolsonaro. O chefe do Executivo, inclusive, debochou da iniciativa quando foi convidado a apoiar o documento. O governo e a campanha à reeleição do presidente buscaram minimizar os atos

Pelo twitter, Bolsonaro ironizou o manifesto e disse que o "ato muito importante" do dia foi a redução do preço do diesel anunciado pela Petrobras. 

Fonte: Redação Terra
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