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Estudantes protestam na frente de colégio tradicional em SP após morte de aluno

Manifestantes afirmaram que o menino era alvo de bullying

21 ago 2024 - 12h00
(atualizado às 13h53)
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Colégio Bandeirantes
Colégio Bandeirantes
Foto: Reprodução/Google Street View

Um grupo de jovens fez um protesto em frente ao Colégio Bandeirantes, na zona sul de São Paulo, na última segunda-feira, 19, após a morte de um estudante de 14 anos ocorrida na semana passada.

Manifestantes afirmaram ao jornal Folha de S. Paulo que o menino era alvo de bullying na escola e tirou a própria vida. A morte ocorreu fora das dependências da instituição. Amigos e familiares também relataram o caso nas redes sociais.

Em nota ao jornal, o Colégio Bandeirantes lamentou a morte do aluno e declarou que se solidariza com a família e os amigos. 

"Estamos profundamente abalados com o falecimento do nosso aluno. Neste momento de dor, estendemos nossa solidariedade à família e aos amigos. O protesto desta segunda-feira foi o único realizado e respeitamos o direito das pessoas de se expressarem, reconhecendo a importância do diálogo aberto e da livre expressão", diz a nota.

A instituição afirmou que, em maio deste ano, o jovem relatou um episódio de provocação pontual, mas que foi acolhido e apoiado pela escola. O estudante era bolsista do colégio desde o ano passado.

"Foi realizado um trabalho educativo com os alunos envolvidos, passando a ser acompanhados continuamente. Não houve nenhum indício de recorrência de provocações", informa.

Ainda conforme a escola, desde 1992 há no currículo um trabalho de convivência com aulas semanais sobre o assunto e a equipe do colégio está atenta aos alunos durante todo o ano letivo. 

"Outra frente são ações diretas, como o método de preocupação compartilhada, que consiste em atuar especificamente quando há uma suspeita de intimidação sistemática (bullying). Adicionalmente, professores, orientadores e inspetores estão atentos aos alunos durante todo o ano letivo, realizando atendimentos individuais necessários", afirma.

"A escola tem espaços de protagonismo de alunos que visam um ambiente seguro e acolhedor. Entre eles, destacam-se as equipes de ajuda, comissão de apoio racional e emocional", acrescenta.

O Terra também entrou em contato com o Colégio Bandeirantes a respeito do assunto e aguarda retorno.

Atenção! Em caso de pensamentos suicidas, procure ajuda especializada como o CVV (Centro de Valorização da Vida), que funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, por e-mail, chat ou pessoalmente. Confira um posto de atendimento mais próximo de você (https://www.cvv.org.br/postos-de-atendimento/)

Fonte: Redação Terra
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