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EUA permitem que Ucrânia use os mísseis ATACMS para atacar a Rússia

18 nov 2024 - 05h37
(atualizado às 10h00)
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Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (EUA), deu permissão ao governo da Ucrânia para utilizar mísseis de longo alcance ATACMS, fornecidos pelos americanos, para atacar o território da Rússia.

Míssil americano do tipo ATACMS
Míssil americano do tipo ATACMS
Foto: Wikimedia Commons / Perfil Brasil

Impacto da utilização dos mísseis na política dos EUA

O cenário político nos EUA também influenciou essa questão, segundo o portal g1. A decisão de permitir o uso dos ATACMS além das fronteiras ucranianas reflete uma mudança estratégica durante o governo do presidente Biden, pouco antes de seu mandato terminar.

Isso se dá em um contexto de incertezas quanto à continuidade do apoio à Ucrânia, em vista da expectativa da posse de Donald Trump, que assumirá a presidência em breve.

Esse movimento dos EUA teve apoio de aliados ocidentais, como o Reino Unido e a França, que também forneceram mísseis de longo alcance a Kiev. Os países ocidentais, enquanto apoiam a Ucrânia em sua defesa, tentam evitar um confronto direto com a Rússia, enfatizando o equilíbrio delicado entre apoio militar e estratégia diplomática.

Como os mísseis ATACMS podem influenciar a guerra?

A possibilidade de ataques a alvos estratégicos em território russo oferece à Ucrânia uma nova vantagem tática. Com a autorização para o uso dos ATACMS, o governo ucraniano pode mirar bases aéreas, depósitos de armamento e centros de comando, fragilizando as linhas de suprimento russas.

Essa flexibilização nas restrições do uso dos mísseis foi observada após uma nova fase da ofensiva russa e respostas de países da OTAN, que incluíram pacotes de ajuda militar e considerações sobre o envio de tropas adicionais à Ucrânia. As tensões entre as nações envolvidas, especialmente com ameaças de retaliação da Rússia, indicam o quão crucial se tornou essa estratégia para manejar o conflito.

Reação internacional

A presença de tropas estrangeiras, como as norte-coreanas, apoiando a Rússia, intensificou as preocupações globais sobre uma escalada militar. Informações reveladas por fontes sul-coreanas sugerem que milhares de soldados norte-coreanos já foram enviados à Rússia, aumentando as tensões com a Coreia do Sul e outros países ocidentais.

Perfil Brasil
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