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Evite giárdia em cães, gatos e até humanos

Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica doença como uma zoonose

28 mai 2018 - 23h04
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Levar o seu cãozinho a locais com grande presença de animais, ou mesmo a convivência de mais de um cão no mesmo local, expõem o seu companheiro a diversas infecções. Uma das mais comuns é a Giardíase, causada pelo protozoário Giardia Lamblia.

Foto: DINO

A doença pode ser transmitida do animal para o homem e vice-versa, por isso é considerada uma zoonose pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O contágio ocorre quando há a ingestão de água ou alimentos contaminados pelos cistos ("ovos") do protozoário. Os cistos também podem ser encontrados nos pelos dos animais.

"A giardíase é uma doença bastante comum. Os principais sintomas são diarreia, fezes pastosas e fétidas, vômitos, dor abdominal, desidratação e perda de peso. Em casos mais graves, podem levar o cão à morte", alerta João Gustavo de Souza, veterinário da clínica Lovely Dog.

Estudos científicos revelam que uma em cada cinco crianças brasileiras em fase pré-escolar (de 2 a 6 anos) apresentam infecção por giardíase. Em creches, a frequência da doença chega a atingir mais da metade das crianças, devido ao uso de água não fervida e não filtrada.

A lavagem das mãos apenas com água também é um fator de risco para a infecção. Vale lembrar que os cistos de giárdia e de outros parasitas podem ser encontrados em águas de esgoto, tanto tratado como não tratado.

O tratamento da giardíase pode ser demorado e caro. Muitas vezes uma única medicação não é suficiente para resolver a doença. Por isso, a prevenção ainda é o mais indicado. Esse bichinho silencioso pode estar agora na sua casa e você nem percebeu. Por isso, previna, faça exames regulares e fique longe desta doença.

Por conta destes sintomas, a infecção pode ser facilmente confundida com outras enfermidades intestinais e tratada de maneira incorreta. Por isso, é fundamental identificá-la rapidamente e, acima de tudo, preveni-la.

A giardíase se torna mais difícil de ser combatida pela reinfecção do animal. Se seu gatinho já tem o protozoário, liberar um cisto pelas fezes e se lamber, ele pode contrair novamente a doença. Por isso, retire as fezes assim que o peludo usar a caixinha de areia ou fralda.

Após, limpe o local com amônia quaternária, que auxilia a matar o parasita no ambiente. "É muito importante que os ambientes onde o animal vive e se alimenta estejam sempre limpos. Outra recomendação é vacinar seu companheiro anualmente para que ele fique sempre protegido", alerta.

Para evitar a doença, é importante fazer exames de fezes de rotina, lavar as mãos e limpar os pés e vacinar seu pet com frequência.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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