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Ex-policial do BOPE suspeito de integrar milícia é preso na Zona Oeste do Rio de Janeiro

Ronny Pessanha foi pego em flagrante por porte ilegal de arma de fogo

28 mar 2024 - 11h08
(atualizado às 11h47)
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Ex-BOPE é preso por porte ilegal de arma de fogo
Ex-BOPE é preso por porte ilegal de arma de fogo
Foto: Reprodução

Na última terça-feira, 26, um ex-policial militar do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Ronny Pessanha de Oliveira já tinha sido alvo de investigações de Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) por suspeita de fazer parte da milícia que atua na comunidade da Muzema, na Zona Oeste da cidade.  

A prisão em flagrante aconteceu durante uma abordagem do 31º Batalhão da Polícia Militar. Os agentes foram chamados após terem recebido uma denuncia sobre criminosos armados fazendo uma blitz falsa na Estrada do Itanhangá. 

Pessanha foi pego por porte de arma de fogo, mas não permaneceu preso. O ex-BOPE pagou uma fiança de R$ 8.000 e foi liberado em seguida. O valor, aliás, é irrisório se comparado ao preço do carro em que o ex-policial dirigia na hora do flagrante: uma Mercedes Benz C180, avaliada em R$ 220 mil. 

Ex-BOPE já foi investigado

Ronny Pessanha de Oliveira foi expulso do BOPE por indisciplina em setembro de 2023. O ex-policial chegou a ser investigado pelo Ministério Público do Rio por envolvimento com milícia e preso em 2020. Ele permanceu na cadeia por cerca de um ano. 

Pessanha foi expulso do BOPE por indisciplina
Pessanha foi expulso do BOPE por indisciplina
Foto: Reprodução

Já em 2021, Pessanha foi novamente acusado de envolvimento com a milícia da região. O MP-RJ concluiu em investigações que o ex-BOPE cobrava taxas de construtores na favela da Muzema, na Zona Oeste da capital carioca. 

Ronny Pessanha de Oliveira já fez parte do 9º BPM localizado em Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio. Ele ainda atuou no Batalhão de Operações Especial (Bope) e no 41º BPM em Irajá, também na Zona Norte. A decisão de expulsar o ex-policial da coorporação se deu a partir da confirmação de que Pessanha comandava a segurança de um grupo paramilitar, segundo o MP-RJ. 

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Fonte: Redação Terra
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