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Explosões em Brasília: Homem que morreu com bomba no STF esteve na Câmara dos Deputados durante o dia

Segurança da Câmara confirmou que o suspeito esteve no Anexo 4, área de acesso liberado ao público

13 nov 2024 - 22h04
(atualizado às 22h37)
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Praça dos Três Poderes é isolada após explosões; uma pessoa morreu:

Um homem, que morreu após as explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta quarta-feira, 13, foi visto circulando pelo Anexo 4 da Câmara dos Deputados durante o dia, conforme informado pelo chefe de segurança da Casa. Essa área abriga a maioria dos gabinetes parlamentares e permite entrada livre ao público, bastando apenas passar por detectores de metais, sem revista aprofundada.

O incidente ocorreu com duas explosões na Praça dos Três Poderes, causando a desocupação do STF e a suspensão da sessão da Câmara. Testemunhas relataram que o homem carregava explosivos junto ao corpo e os acionou ao lado da icônica estátua da Justiça, em frente ao Supremo.

Explosões foram capturados em vídeos
Explosões foram capturados em vídeos
Foto: Correio do Interior

Em vídeos compartilhados online, uma segunda explosão foi registrada no estacionamento do Anexo 4 da Câmara, onde um carro com fogos foi visto pegando fogo.

Até às 22h34, o corpo da vítima permanecia em frente ao STF. Junto a ele foram encontrados artefatos. O corpo será retirado apenas ao final da varredura antibombas. A informação preliminar é de que o ataque tenha sido obra de um lobo solitário na forma de um suicídio, afirmou a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, em coletiva na noite desta quarta-feira, 13. 

Ainda segundo Celina, a identidade da vítima só será confirmada após a perícia. No entanto, o suposto autor do incidente teria anunciado o ataque nas redes sociais.

A gravidade do caso desta mobilizou o Palácio do Alvorada, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com ministros do STF e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para discutir os desdobramentos e iniciar uma investigação sobre o ocorrido. A expectativa é que o ministro Alexandre de Moraes, relator de outros casos envolvendo atos antidemocráticos, assuma a condução desse novo inquérito.

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Fonte: Redação Terra
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