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Familiares de reféns de Gaza invadem reunião do parlamento israelense

Alguns manifestantes, vestidos com camisetas pretas, seguravam cartazes com os dizeres: "Vocês não ficarão sentados aqui enquanto eles morrem lá"

22 jan 2024 - 11h55
(atualizado às 12h13)
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Um grupo de familiares de israelenses mantidos como reféns em Gaza por militantes do Hamas invadiu uma sessão do Comitê de Finanças do Parlamento (Knesset em hebraico), em Jerusalém, nesta segunda-feira (22). Os parentes exigem que os parlamentares façam mais para tentar libertar seus entes queridos. Confira o vídeo logo abaixo:

Parentes ded reféns de Gaza invadem sessão do Parlamento de israel
Parentes ded reféns de Gaza invadem sessão do Parlamento de israel
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

A ação de cerca de 20 pessoas emitiu um sinal claro acerca da crescente dissidência interna no quarto mês da guerra de Gaza. Uma mulher segurava fotos de três membros da família que estavam entre as 253 pessoas que foram apreendidas no ataque do Hamas em 7 de outubro.

Cerca de 130 pessoas continuam detidas em Gaza, depois que outras foram trazidas para casa em uma trégua em novembro.

Alguns manifestantes, vestidos com camisetas pretas, seguravam cartazes com os dizeres: "Vocês não ficarão sentados aqui enquanto eles morrem lá". Outros gritavam "libertem-nos agora, agora, agora!".

Os esforços dos Estados Unidos, do Catar e do Egito para mediar outra libertação parecem estar longe de conciliar a busca de Israel para destruir o Hamas, bem como a exigência do Hamas de que os israelenses retirem suas tropas da Faixa de Gaza e libertem todos os milhares de palestinos, inclusive militantes de alto escalão, de suas prisões.

O destino dos reféns - destes, 27 morreram em cativeiro, segundo o governo de Israel - tem sido motivo de preocupação para o país. Mas os parentes temem que o cansaço da guerra possa diminuir esse foco. As manifestações, que inicialmente promoviam a unidade nacional, têm se tornado mais agressivas.

Manifestantes também estão acampados do lado de fora da casa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, bem como do prédio do parlamento, alguns exigindo um fim unilateral da guerra ou uma eleição que possa derrubar o governo de extrema-direita.

Perfil Brasil
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