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Fiocruz aponta sinais de queda em alta recente da Covid-19 no país

27 out 2024 - 19h50
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Os registros de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) relacionados à Covid-19 têm mostrado uma tendência de queda na maioria dos estados brasileiros, principalmente na região centro-sul. Entretanto, o boletim InfoGripe, divulgado recentemente pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta um leve aumento de casos em algumas regiões específicas.

Quatro estados, porém, registram aumento de casos, diz InfoGripe
Quatro estados, porém, registram aumento de casos, diz InfoGripe
Foto: Tony Winston/Agência Brasília / Perfil Brasil

As informações do boletim indicam que o aumento nos casos de SRAG foi percebido nos estados do Espírito Santo, Mato Grosso, Paraíba e Tocantins, especialmente entre idosos, crianças e adolescentes até 14 anos. A coleta de dados foi realizada mediante o Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), abrangendo a Semana Epidemiológica 42, que ocorreu entre 13 e 19 de outubro de 2024.

Como a pandemia de Covid-19 impactou a SRAG nos últimos anos?

Nos últimos anos, a Covid-19 teve um impacto significativo nos casos de SRAG. Segundo a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, à Agência Brasil, houve uma recente onda de Covid-19 que começou a reduzir cerca da Semana 32 deste ano. Essa queda foi mais acentuada na região centro-sul do país, contrastando com um aumento nas hospitalizações de idosos em alguns estados como Mato Grosso, Pará e Paraíba.

Quais vírus estão associados ao aumento dos casos de SRAG?

No Espírito Santo e em Tocantins, tem-se registrado um aumento de casos de SRAG entre crianças e adolescentes. No entanto, ainda não é possível identificar com precisão o vírus responsável por essa elevação. Possíveis culpados incluem vírus respiratórios como o VSR, rinovírus ou até mesmo o metapneumovírus, segundo a Fiocruz. Nas capitais João Pessoa, Manaus e São Luís também foi notado um avanço nos casos de SRAG.

Prevenção: máscaras e vacinação contra a Covid-19

Portella destaca a importância de medidas preventivas, principalmente o uso de máscaras em locais fechados ou com aglomeração de pessoas, especialmente em estados com aumento de casos. Ela reforça que as recomendações incluem o uso de máscaras quando ocorrerem sintomas gripais, como coriza, tosse ou febre, para minimizar a transmissão de vírus respiratórios.

Além disso, a vacinação contra a Covid-19 é vital, sobretudo para grupos de risco, uma vez que a imunização reduz a gravidade dos casos e a chance de transmissão.

Resultados e análise de dados de 2024

No ano epidemiológico de 2024, foram relatados 147.782 casos de SRAG, com 47,3% dos registros positivos para algum vírus respiratório. O vírus sincicial respiratório e o rinovírus estão entre os mais comuns, seguidos pelo Sars-CoV-2. Em termos de mortalidade, foram reportados 9.040 óbitos associados a SRAG, com maior incidência de mortes ligadas à Covid-19 e influenza A. Esses dados, contudo, podem sofrer alterações à medida que novos dados laboratoriais são disponibilizados.

Perfil Brasil
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